O Estado de S. Paulo

As possibilid­ades são boas para o basquete brasileiro ir a Tóquio

- Marcius Azevedo EDITOR ASSISTENTE DE ESPORTES

Primeirame­nte é necessário dizer: homens e mulheres têm totais condições de se classifica­rem para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Será fácil? Certamente não.

A missão da seleção feminina do técnico José Neto é um pouco menos complicada. Apesar de cair em um grupo difícil, com França (dona da casa) e Austrália, atual vice-campeã do mundo, o Brasil faz contra Porto Rico o confronto para carimbar o passaporte, já que três equipes se classifica­m na chave.

O Brasil enfrentou duas vezes Porto Rico recentemen­te, com duas boas vitórias: 64 a 58 na campanha do ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em agosto, e 95 a 66 na Copa América, em setembro, na casa das porto-riquenhas, na disputa pela medalha de bronze.

Por isso, há uma enorme chance de o Brasil se classifica­r. Basta repetir o que tem feito em quadra desde que José Neto assumiu o time, neste ano.

A caminhada do masculino é um pouco mais espinhosa, mas o sorteio animou o técnico Aleksandar Petrovic. O Brasil escapou da “missão impossível” de jogar na Sérvia e caiu com o cabeça de chave menos forte, a Croácia.

Pelo regulament­o, com dois grupos de três equipes por sede, o Brasil tem de passar pela Tunísia e pode até perder da Croácia para avançar à semifinal. Nesta fase deve ter Alemanha ou Rússia pela frente (o México tem menos chances) e, se passar, define diante da Croácia, em um jogo possível de ganhar.

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