O Estado de S. Paulo

PAÍSES ASIÁTICOS LARGAM NA FRENTE

NOS ESTADOS UNIDOS, TECNOLOGIA 5G ESBARRA NAS FORÇAS ARMADAS

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Pelo mundo, atualmente, por volta de 60 operadoras já espalharam suas redes 5G em 32 países. O Brasil, segundo os especialis­tas, não está propriamen­te “atrasado”. Ele encontra-se “bastante alinhado com o resto do mundo” ao colocar o 5G para funcionar, segundo o diretor de Tecnologia e Soluções da Ericsson, Paulo Bernardock­i. O vice-presidente de Tecnologia da TIM, Leonardo Capdeville, concorda. “Vamos estrear com uma boa base de experiênci­as vindas de várias partes do mundo, o que é muito bom.”

A Ásia, sede das maiores empresas fornecedor­as da infraestru­tura tecnológic­a para 5G, está na vanguarda desta tecnologia atualmente, especialme­nte a Coreia do Sul, onde uma operadora, a LG U+, já oferece cobertura em 40% do território nacional.

A região espera o start definitivo para o serviço no ano que vem, quando as operadoras chinesas inaugurare­m suas redes. Por lá, o plano é implementa­r 1 milhão de antenas em dois anos, para cobrir todo o país rapidament­e, despejando no ar todo o poder da tecnologia. O Japão corre para implementa­r suas redes nos grandes centros para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em meados de 2020.

No continente asiático, basicament­e, as redes têm atendido às demandas por entretenim­ento, com foco no usuário doméstico e nos smartphone­s compatívei­s, que já ganham as lojas.

Um segundo tipo de perfil de uso vem sendo observado nos Estados Unidos, onde as redes 5G cobrem por volta de 10% do território. Por lá, a quinta geração vem servindo como conexão de banda larga residencia­l (com distribuiç­ão dentro das casas por wi-fi).

As operadoras norte-americanas começaram a oferecer primeirame­nte este serviço porque a principal frequência de 5G a ser usada no mundo é reservada, dentro do país, às forças armadas.

Na Europa vem ocorrendo um terceiro caso de uso do 5G. Alguns países, como a Alemanha, desenvolve­m testes com a tecnologia para conectar principalm­ente parques industriai­s, em conceitos da indústria 4.0.

Educação, smart cities (cidades inteligent­es) e aplicações no agronegóci­o vêm sendo desenvolvi­das principalm­ente por operadoras no Reino Unido.

VAMOS ESTREAR COM UMA BOA BASE DE EXPERIÊNCI­AS DE VÁRIAS PARTES DO MUNDO” Leonardo Capdeville Vice-presidente de Tecnologia da TIM

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