De generalizações
Os professores das universidades públicas não são nem “turistas” nem empresários, muito ao contrário. As generalizações feitas pelo professor Charles Mady no artigo A saúde de nossas universidades (2/12, A2) me causaram indignação. O professor reconhece que sua visão “pode ter vieses por atuar predominantemente na Faculdade de Medicina da USP e no hospital-escola
Incor”. E deve ter suas razões para as acusações de corporativismo, nepotismo, má gestão, desinteresse pela formação profissional e ética dos alunos e de falta de critérios acadêmicos nas avaliações periódicas e em concursos de titulação. O que não pode ser feito é, a partir da visão do seu microcosmo, generalizar para todo o corpo docente na academia. Como cientista e professora titular do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, conheci muitos institutos e faculdades públicas de São Paulo e de outros Estados. A maioria dos docentes trabalha duro e se empenha, muitas vezes em condições adversas, para proporcionar ensino atualizado de graduação (diurno e noturno) e de pós-graduação, desenvolver pesquisa e extensão ou atendimento, além de arcar com pesada carga administrativa. Generalizações são um desserviço.
ISES DE ALMEIDA ABRAHAMSOHN ises.abrahamsohn@gmail.com São Paulo
“Aumentar o fundo leitoral para R$ 3,8 bilhões? Os parlamentares só podem estar de brincadeira! Se permanecer esse buraco negro, isso aqui não terá mais jeito mesmo”
LUÍS F. AMARAL / LAGUNA (SC), SOBRE A FARRA COM DINHEIRO DOS IMPOSTOS DO POVO luffersanto@bol.com.br
“A aprovação de R$ 3,8 bilhões de fundo eleitoral para 2020, acima de ser um deboche, é a confirmação de que não vamos chegar a lugar nenhum com esses políticos, nem hoje, nem amanhã, nem nunca”
RICARDO C. SIQUEIRA / NITERÓI (RJ), IDEM ricardocsiqueira@globo.com