O Estado de S. Paulo

Seleção nem sempre foi bem em pré-olímpico

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O Brasil tem memórias ruins de fracassos no torneio classifica­tório para a Olimpíada, alguns bastante traumático­s. Em 2004, no Chile, por exemplo, a equipe de estrelas como Diego, Robinho, Nilmar e Dagoberto era a grande favorita a ficar com a vaga para os Jogos de Atenas. Porém, uma derrota para o Paraguai selou a eliminação e custou o emprego do técnico Ricardo Gomes.

Em 1980, o Brasil não foi aos Jogos de Moscou após ser goleado no Pré-Olímpico por 5 a 1 pela Colômbia. Nomes como o zagueiro Mauro Galvão e o lateral Edson Boaro estavam na equipe. Em 1992, uma geração badalada também fracassou. Cafu, Márcio Santos, Elivelton, Marcelinho Carioca e Dener sequer conseguira­m levar o Brasil à fase final do torneio classifica­tório.

Nas três últimas edições olímpicas, o formato de classifica­ção foi diferente do que será utilizado agora: a Conmebol

decidiu que o Sul-Americano Sub-20 seria o responsáve­l por apontar os dois representa­ntes do continente na Olimpíada. O Brasil conseguiu a vaga para 2008, em Pequim, e 2012, em Londres, e como país-sede confirmou presença nos Jogos do Rio, em 2016.

Para a sorte do Brasil, a regra voltou ao formato antigo, de definir por meio do PréOlímpic­o, para 2020. Caso o critério anterior fosse mantido, a equipe não iria a Tóquio, já que no Sul-Americano Sub20, no Chile, no ano passado, terminou apenas em quinto.

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