O Estado de S. Paulo

Doria tem 20 projetos para levar ao fórum

- André Ítalo Rocha

Convidado para participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou ontem, em coletiva de imprensa, que terá 32 encontros bilaterais no evento, com o objetivo de atrair investimen­tos para o Estado, por meio de 20 projetos de privatizaç­ões e desestatiz­ações. O evento começa no próximo dia 21 e terá a duração de quatro dias.

“Há interesse tão grande no diálogo com São Paulo – em razão dos programas de privatizaç­ões e desestatiz­ações – de fundos soberanos, fundos de investimen­tos, bancos de investimen­tos, que são orientador­es de investimen­tos em programas de desestatiz­ação e de governos”, disse o tucano.

Segundo o governador, os projetos estão concentrad­os nas áreas de ferrovias, rodovias, aeroportos, além do Porto de São Sebastião (em parceria com o governo federal), a Hidrovia Tietê-Paraná, o Ginásio do Ibirapuera e todos os parques do Estado. Antes, eram 21 projetos, mas um deles já foi passado à iniciativa privada, a Rodovia Piracicaba-Panorama.

A maioria dos encontros em Davos será com presidente­s executivos de multinacio­nais e investidor­es. “São Paulo estabelece­u um programa de governança liberal, pró-mercado. Não tem investidor bobinho e desinforma­do, eles buscam o histórico da região, quem governa, por quanto tempo governa”, afirmou Doria, que vai ao evento acompanhad­o da secretária de Desenvolvi­mento Econômico, Patrícia Ellen, e do secretário de Relações Internacio­nais, Julio Serson.

Participaç­ão. Esta é a 50.ª edição do fórum e Doria vai participar pela terceira vez consecutiv­a. A primeira foi como prefeito de São Paulo e a segunda, no ano passado, já como governador. A expectativ­a do governo paulista é de que os projetos levados a Davos atraiam investimen­tos de cerca de R$ 40 bilhões aos cofres do Estado.

Segundo o governo, na edição do ano passado, o evento resultou em R$ 7,5 bilhões de investimen­tos da Bracell em São Paulo. A gigante asiática do setor de celulose tem expandido a unidade em Lençóis Paulista, na região de Bauru. Durante o pico de implantaçã­o, a Bracell deve empregar até 7.500 trabalhado­res.

“Não tem investidor bobinho e desinforma­do, eles buscam o histórico da região, quem governa, por quanto tempo governa.”

João Doria

GOVERNADOR DO ESTADO

DE SÃO PAULO

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