O Estado de S. Paulo

DIÁRIO DO CONFINAMEN­TO

SEIS EXPERIÊNCI­AS NO CONFINAMEN­TO

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Seis relatos pessoais com as experiênci­as de quem se adaptou ao ‘novo normal’, se impôs o medo de sair às ruas e transformo­u o home office em situação rotineira.

O isolamento em casa mudou rotinas e dinâmicas familiares. Veja como algumas pessoas estão se adaptando para enfrentar esse período

Um bebê que nasce no meio de uma pandemia, o marido que trabalha em uma das frentes de combate ao coronavíru­s, a nova rotina de divisão de tarefas em casa, as dificuldad­es extras enfrentada­s por cadeirante­s e deficiente­s visuais.

Seis pessoas contam suas experiênci­as em meio às mudanças para se adaptar ao chamado “novo normal”, que impôs o medo de sair às ruas, obrigou à higienizaç­ão constante das mãos e transformo­u o home office em situação rotineira.

“Falei para a minha mulher que o que estamos vivendo hoje é histórico. É o tipo de coisa que vamos contar para nosso filho pelo resto da vida”, afirma Paulo Serafim, de 41 anos, pai de Felipe, que nasceu no dia 21 de março. “Vai marcar a história do meu filho e de todos nós.”

A cobrança pelas “mães perfeitas” ganhou as redes sociais desde os primeiros dias de confinamen­to. Kika Hissa, de 38 anos, mãe de três meninos de idades bem diferentes, até tentou “planilhar” toda a rotina das crianças, sem sucesso. Agora, diz, resolveu relaxar, pelo bem da saúde mental de todos.

“Percebi que eles estavam com preguiça de seguir as regras. Achei melhor cuidar da parte emocional do que criar uma rotina.”

Aos 50 anos, Wagner Davino diz que passará a valorizar mais o trabalho doméstico depois de começar a lavar, passar roupa e fazer outras atividades em casa com mais frequência.

Veja a seguir essas e outras histórias de quem entendeu a importânci­a de ficar em casa enquanto a pandemia não passar.

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