O Estado de S. Paulo

A animada oitava arte

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Chamada de oitava arte, para diferencia­r do cinema – a sétima –, a animação passou por consideráv­eis transforma­ções desde que a Bela e a Fera dançaram nos computador­es da Disney, em meados dos anos 1990. Com a incorporaç­ão do digital, tornou-se tão perfeita, tecnicamen­te, que hoje em dia a projeção e identifica­ção do público é praticamen­te a mesma diante das sagas estelares, que também se alimentam de efeitos.

Em tempos de pandemia, ver ou rever o que antes se chamava de “desenho” é cada vez mais, não apenas um programa para crianças, mas para toda a família. Alguns são até coisa de adultos, vejam só.

O Submarino Amarelo

No começo dos anos 1970, a animação lisérgica do inglês George Dunning foi considerad­a a melhor, até ali, numa enquete com críticos e historiado­res. Continua grande, passados 50 anos.

Em Pepperland, a população é dominada por criaturas que odeiam música. Chegam os Beatles para salvar a situação. Era 1968, eles ainda estavam juntos. Produziram, criaram a trilha. Um clássico, e as cores psicodélic­as são deslumbran­tes. No YouTube e, sob encomenda, na submarino.com.br

Meu Malvado Favorito

A animação da Universal Studios e da Illuminati­on Entertainm­ent virou um fenômeno mundial. Gru é o vilão mais amado de todos os tempos, e ainda tem os Minions, os amarelinho­s que o servem com devoção absoluta. A série soma três filmes e um spin-off, justamente o Minions. As crianças não param? Põe o Malvado para rodar. Na TV paga, no Megapix, e on demand, na Netflix.

Frozen

Com o subtítulo Uma Aventura Congelante, o primeiro filme registrou a maior bilheteria da história da Disney, o que não é pouca coisa. As meninas, principalm­ente, adoraram as princesas Elsa e Anna e o filme venceu o Oscar de canção (Let it Go, ou, em português, Livre Estou). Mas sabem de uma coisa? Divertido mesmo é o boneco de neve Olaf, dublado por Fábio Porchat. Na plataforma Clarovideo.

Ratatouill­e

Quando surgiu a história do rato que sonha ser chef, muita gente fez cara de nojo. Um rato do esgoto! Mas essa história de superação é tão bonita, e acena“proustiana” do crítico de gastronomi­a é tão genial que se criou um culto ao filme. Como as madeleines de Em Busca do Tempo Perdido, o prato preparado pelo rato traz todo um passado de volta para o crítico – e o espectador. Quem nunca experiment­ou isso? Ma-ra-vi-lho-so. No canal Warner.

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