Fórum dos Leitores
Pandemia
Carência de tudo
Passaram os últimos 17 anos preocupados em tirar especialistas da assistência para baratear custos, à custa de mortes da população pobre. Só falavam em saúde básica, pondo outros profissionais para fazer o serviço médico, técnicos em saúde cubanos e formados fora, para enrolar a população. Abriram faculdades de Medicina de fundo de quintal, como se formar um bom médico fosse algo trivial, achincalhando a medicina e os médicos com salários horríveis e sem condições de trabalho. Tampouco criaram a carreira de Estado, ignorando o que a gente falava. Agora Inês é morta. Certamente muitas mortes se deverão a essa falta de estrutura. Estamos fazendo o possível e continuaremos a salvar vidas, mas se até nós não estamos conseguindo nos proteger, imaginem a população. A conta chegou. Realmente, não há especialistas nem equipamentos suficientes. Aprendam a nos ouvir, medicina não é brincadeira!
RAPHAEL CÂMARA MEDEIROS PARENTE,
médico, conselheiro federal de medicina
RAPHAELCMPARENTE@HOTMAIL.COM
RIO DE JANEIRO
Jus ao nome
A pergunta que não quer calar: quando é que o PT, dito Partido dos Trabalhadores, verdadeiramente vai pôr a mão na massa e começar a se preocupar e defender os empregos dos trabalhadores brasileiros?
VANDERLEI ZANETTI
ZANETTIV@GMAIL.COM
SÃO PAULO
Cálculo de probabilidades
Cassar o registro do PT até é possível. Já reaver o produto da roubalheira...
A. FERNANDES
STANDYBALL@HOTMAIL.COM
SÃO PAULO
Clima de Fla-Flu
A cada divulgação dos resultados do surto de covid-19, presidente e governadores esperam que as notícias confirmem suas opiniões. Assim, o presidente torce para que o número de mortes e de infectados diminua, enquanto governadores parecem aguardar o contrário.
Cada um, na sua vaidade, querendo ser contemplado com bons resultados nas pesquisas, visando a eleições futuras. Quem se importa de verdade com a vida dos cidadãos?
DARCY MARTINO
DARCYMARTINO@YAHOO.COM.BR
SÃO PAULO
Salvação nacional
Em função da exacerbação ideológica que o Brasil vive já há alguns anos e da dilaceração política patrocinada por oportunistas e populistas que só têm olhos para as eleições de 2022, nosso país talvez seja o único no mundo onde uma crise de saúde pública da magnitude da que estamos vivendo venha a descambar para uma séria crise política. É preciso que todas as nossas lideranças parem, avaliem suas atitudes, pensem e concentrem suas ações visando à salvação da Nação.
JOSE JOAQUIM ROSA
JOSE.ROSA1945@HOTMAIL.COM
SÃO PAULO
Desperdício
O cenário da covid-19 é incerto. O isolamento social, que comprovadamente diminui a velocidade de contágio, é ameaçado pela pobreza e pela desigualdade social, deformidades impressas no caráter de nosso país e até agora incurável. “Ninguém é capaz de saber se algum agente público sairá forte politicamente ao final da grande tempestade” (Coluna do Estadão, 5/4, A4). Nossos delirantes políticos, imaginam ter bola de cristal e se esmeram em tirar proveito eleitoral da crise. Mas a realidade é que não há garantia de que a posição assumida redunde em votos nas urnas. Convençam-se: não há boia salva-vidas! Que desperdício de tempo e de energia...
SANDRA MARIA GONÇALVES
SANDGON46@GMAIL.COM
SÃO PAULO
Momento de despertar
O Brasil finalmente está conhecendo os brasileiros e suas reais necessidades. Não existe mais lugar para promessas, mentiras e fantasias políticas. Vai faltar dinheiro para sustentar o tamanho das despesas dos governos. Agora é, tragicamente, a hora: acorda, Brasil!
CARLOS GASPAR
CARLOS-GASPAR@UOL.COM.BR
SÃO PAULO
Respostas do legislador à crise
Os gregos davam mais importância ao princípio da isegoria (hoje, igualdade) entre seus cidadãos do que ao princípio da liberdade, em razão das guerras constantes. Os efeitos deletérios de uma crise devem ser suportados igualmente por todos os agentes econômicos. As medidas em favor dos desfavorecidos devem ser as primeiras, porém não as únicas. A suspensão da exigibilidade das obrigações por meio coativo (respeitado o cumprimento consensual, portanto), judicial e extrajudicial, nos campos do direito tributário, bancário, civil e comercial, excetuadas as derivadas de ilícitos, deveria vir de pronto, por lei ordinária. A “PEC de guerra” é uma síntese solene e pesada; os problemas que se apresentam diariamente e que, tal como o vírus, se multiplicam, entendo que melhor seriam respondidos prontamente pelo legislador ordinário.
AMADEU R. GARRIDO DE PAULA
AMADEUGARRIDOADV@UOL.COM.BR
SÃO PAULO
Carnê-leão
Para estes tempos de pandemia, em que o governo está tentando ajudar o povo, sugiro ao ministro da Economia, Paulo Guedes, desobrigar as pessoas de recolherem o carnê-leão e simplesmente usarem a Declaração de Imposto de Renda, já que aquele é uma antecipação do imposto que será declarado no ano seguinte e muitas vezes tem de ser devolvido pela Receita Federal, em razão de abatimentos na declaração (recolhido antecipadamente e devolvido um ano depois!).
FILIPPO PARDINI
FILIPPO@PARDINI.NET
SÃO SEBASTIÃO
Reflexão
Com o confinamento por causa do coronavírus, cidades desertas são visitadas por animais selvagens. É hora de refletirmos sobre o que fazemos com a natureza e respeitá-la mais.
SÉRGIO ECKERMANN PASSOS
SEPASSOS@YAHOO.COM.BR
PORTO FELIZ