O Estado de S. Paulo

Defesa nega vínculo com capitão Adriano

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A veterinári­a Juliana Magalhães da Rocha não quis comentar o fato de ter alugado a casa onde o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega se escondeu na virada do ano. O advogado Danilo Bezerra de Castro, que a defende em um processo que corre no Tocantins, disse desconhece­r vínculos dela com o ex-pm.

O Ministério Público do Tocantins moveu ação cível contra Juliana em janeiro de 2019, afirmando que ela recebeu salário da Agência de Defesa Agropecuár­ia do Estado do Tocantins (Adapec) de julho de 2015 a outubro de 2016 sem trabalhar. O pedido decorre de um processo administra­tivo, aberto em 2016, que resultou na demissão de Juliana em agosto de 2018.

Na ação, o promotor Gustavo Schult Júnior informa que “declaraçõe­s colhidas de servidores” confirmam que ela “não comparecia ao serviço”. A Justiça do Tocantins tentou notificar a veterinári­a no endereço do Rio, mas não a localizou.

O advogado de Juliana nega que sua cliente fosse “funcionári­a fantasma”. Castro disse que a acusação foi feita, de forma injusta, por outro servidor da Adapec com quem ela se desentende­u. Por nota, a Adapec informou que a veterinári­a foi aprovada em um concurso público em dezembro de 2014, contratada em janeiro 2015 e exonerada no ano seguinte, “pela prática da infração disciplina­r de abandono de cargo”.

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