‘Tive de escolher virtualmente’
“Morávamos nos Estados Unidos e meu marido recebeu uma proposta de trabalho para voltar ao Brasil. Somos uma família que se muda bastante, as crianças já viveram em Minas; agora iríamos para São Paulo. Decidimos nos mudar antes de saber da pandemia. A mudança seria em maio, mas tinha me programado para visitar escolas em São Paulo em março. Não foi possível.
Tive de fazer todo o processo da escolha da escola virtualmente. Procurava uma com bastante tempo de inglês, para meus filhos não perderem o contato com a língua. Também queria algo diferente da metodologia tradicional. Pesquisei na internet e cheguei a quatro escolas. Perguntei para pessoas que eu conhecia na cidade. Três me falaram muito bem do Castanheiras.
Isso pesou bastante. Mas o que me fez decidir foi a receptividade que senti desde o primeiro contato. Fizeram uma visita virtual e explicaram as rotinas. Depois os coordenadores se reuniram com cada uma das crianças, para que conhecessem a escola, perguntassem o que quisessem.
No primeiro dia de aula, apesar de toda a distância, os professores fizeram com que se integrassem às turmas. Eles começaram no Castanheiras quando a gente ainda estava fora do País. Até conseguir voo foi complicado. Como o ano letivo no Brasil e nos Estados Unidos é diferente, nem sabia em que série entrariam. Minha caçula não lia nem escrevia em português. Mas estão indo bem. Tenho abertura para falar com professores e coordenadores, e está ajudando na adaptação.”