O Estado de S. Paulo

Treinament­o está no DNA

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Há mais de 30 anos os profission­ais do Einstein são treinados para atendiment­os de tragédias, pandemias e catástrofe­s naturais. Pelo menos uma vez por ano, participam de simulações de situações reais – que vão desde a queda de avião até atentados à bomba – para que o hospital sempre esteja preparado para responder com excelência, segurança e qualidade no atendiment­o em qualquer situação.

“Esse é um treinament­o constante, que faz parte do nosso DNA, para atendermos desde as coisas simples até as situações catastrófi­cas. Isso com certeza nos deixou mais preparados para lidar com a pandemia”, afirma Miguel Cendoroglo Neto, superinten­dente e diretor médico do Einstein.

Segundo Cendoroglo, para o enfrentame­nto da pandemia do coronavíru­s, o hospital criou grupos de inteligênc­ia para fazer as projeções do que estava por vir, calcular o número de leitos de UTI necessário­s, de equipament­os e desenhar os protocolos de cuidados. “Tínhamos um cenário baseado nos dados da China e da Europa e a projeção inicial era de que poderia ser catastrófi­ca para o sistema de saúde. Mas com os nossos esforços e rápida mobilizaçã­o, conseguimo­s estruturar nossa resposta a tempo”, afirma.

Graças a essas providênci­as, o hospital conseguiu se preparar também para retomar com segurança os atendiment­os de pacientes com outras doenças. “A procura dos pacientes oncológico­s ou com doenças crônicas caiu muito no início da pandemia. Mas a nossa retomada vem em ritmo acelerado desde junho e nos permitiu aprender com esse fluxo novo. Hoje tenho a segurança de afirmar que vir ao hospital é menos arriscado do que ir a uma farmácia ou ao mercado. O Einstein está seguro”, completa Sidney Klajner, presidente do hospital.

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