O Estado de S. Paulo

Fundador da Qualicorp lança operadora de planos de saúde Qsaúde

Inicialmen­te voltado para a cidade de São Paulo, novo negócio prevê investimen­tos de R$ 120 milhões

- Beth Moreira

O empresário José Seripieri Filho, fundador da Qualicorp, lançou ontem sua nova operadora de planos de saúde, a Qsaúde, que recebeu investimen­tos de R$ 120 milhões. Inicialmen­te voltado para a cidade de São Paulo, o novo serviço oferecerá planos com mensalidad­es a partir de R$ 246,39.

Em nota, a empresa destaca que tem como objetivo oferecer um atendiment­o personaliz­ado e humanizado. Seus usuários serão atendidos por médicos de família da Clínica Einstein e contarão com telemedici­na 24 horas via aplicativo, por meio do botão Qcuidado.

A nova empresa contará ainda com parceiros de atendiment­o renomados como os hospitais Albert Einstein, Oswaldo Cruz, Hcor, Santa Catarina (pediatria), H.olhos e as maternidad­es Pro Matre, Santa Joana e Santa Maria. Para realização de exames, participam os centros de diagnóstic­os Delboni, Salomão Zoppi e Lavoisier e o do próprio Einstein. A opção de rede credenciad­a se dá de acordo com a modalidade de plano contratada.

A nova empresa, lançada no Dia do Médico, terá ampla campanha publicitár­ia criada pela agência África com o slogan “Qsaúde - Agora a sua saúde tem um plano”. O casal Flávia Alessandra e Otaviano Costa foi o escolhido para apresentar a nova operadora de planos de saúde. O foco é a população da capital paulista que não tem plano de saúde ou que esteja insatisfei­ta com o seu plano atual.

Um ano após ter deixado a Qualicorp, que fundou em 1997, Seripieri Filho ficará à frente da empresa como presidente. Seu mantra é que o melhor caminho agora é o de um plano individual que efetivamen­te se importe com o cliente e cuide de sua saúde.

A nova empresa aposta ainda no fato de que a modalidade de planos individuai­s tem reajuste anual limitado pela Agência Nacional de Saúde Suplementa­r (ANS), enquanto planos empresaria­is (oferecidos por empresas aos funcionári­os) e os voltados às PMES não têm índices de reajuste anuais controlado­s pelo órgão regulador, mas por contratos celebrados entre as partes, normalment­e mais altos.

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