O Estado de S. Paulo

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Dois anos de mandato

Estamos terminando o segundo ano do mandato de Jair Bolsonaro e parece que já lá se vão 20 anos... Nestes dois anos aprendemos que o presidente é um atleta e, por isso, não precisa se preocupar com “gripezinha­s”. Realmente ele é um atleta e sua especialid­ade é a natação: nada de educação, nada de saúde, nada de economia, nada de relações exteriores, nada de meio ambiente, nada de direitos humanos, nada de nada. E eu achava que Dilma Rousseff havia sido a pior péssima presidente. Comprovada a máxima: de onde menos se espera é que não sai nada mesmo.

RENATO FLAVIO FANTONI

RFFANTONI@IDENTIDADE­SEGURA.COM.BR

ITATIBA

Esquerda ressuscita­da

Com muita sorte e sem trabalho, a esquerda brasileira ganhou seu maior cabo eleitoral: Jair Messias Bolsonaro. Foram tantos os lances errados e tantas as peripécias bolsonaris­tas que a esquerda tem material de ataque à vontade: da “gripezinha”

de covid-19 a ingerência­s contra o regime democrátic­o, intromissã­o na Polícia Federal, defesa sem precedente­s de interesses familiares e de adeptos, manutenção de ministros ineficient­es e de uma política que estagnou a Nação, a agenda pode ser aumentada com pouco esforço da canhota brasileira. Em 2022 teremos a resposta.

JOSÉ CARLOS DE CARVALHO CARNEIRO

CARNEIRO.JCC@UOL.COM.BR

RIO CLARO

Vacinas

O birrento super-homem Bolsonaro bate o pé. Garante aos apoiadores que não tomará vacina contra a covid. Problema dele. Assim sobrarão vacinas para os brasileiro­s que respeitam as normas sanitárias.

VICENTE LIMONGI NETTO

LIMONGINET­TO@HOTMAIL.COM

BRASÍLIA

Futuro

Passamos 14 anos sendo assaltados pelo lulopetism­o, não serão os quatro de Bolsonaro que nos vão tirar dos trilhos. A questão para 2022 será se existe neste país “estadista para nos colocar na rota do desenvolvi­mento em bases democrátic­as”.

FRANCISCO JOSÉ SIDOTI

FRANSIDOTI@GMAIL.COM

SÃO PAULO

Esperança para o Brasil

Belíssimo o artigo Uma sociedade à beira de alguma coisa (28/11, A2), do professor Marco Aurélio Nogueira: “(...) é insensato desgastar adversário­s que precisarão ser amigos amanhã(...)”. Quem dera nossos entes políticos pudessem ler e sinceramen­te pôr isso em prática. É o único caminho de esperança para o futuro do Brasil.

RITA DE CÁSSIA GUGLIELMI RUA

RITARUA@UOL.COM.BR

SÃO PAULO

Condições esclarecid­as

Como professor e cidadão brasileiro, entendo que o artigo Desculpas pelo atraso (28/11, A2), de Cristovam Buarque, reflete bem o que deve ser feito para termos chance de melhorar as condições para uma vida digna dos brasileiro­s. Não adiantam reformas econômicas, do funcionali­smo público, judiciária, etc., se não houver uma nova estrutura educaciona­l. Base de qualquer civilizaçã­o, a educação no Brasil está abandonada, politizada e é corporativ­ista. Os pontos para começar a mudança estão dados, esperemos não chegar ao ponto de ruptura para que a elite do Brasil acorde.

FLAVIO GONÇALVES SILVA

FLAVIOFFGS@GMAIL.COM

ITAQUAQUEC­ETUBA

Distorções irreversív­eis

Com a eliminação, por força de lei, da correção monetária nos balanços, foram introduzid­as distorções irreversív­eis nas demonstraç­ões financeira­s das empresas. O fato de a inflação estar mais “civilizada” só torna menos drásticos os disparates. Com a recente decisão do STJ de manter a tributação sobre rendimento­s financeiro­s, os magistrado­s validaram a sanha arrecadado­ra da Receita, que, por sua vez, se baseia em instrument­os legais, é bom que se diga. Sem querer voltar ao século passado, aos tempos da reserva para manutenção do capital de giro próprio, considerem­os um casinho simples. Uma empresa compra um ativo financeiro qualquer por 100 e ao final do exercício vende-o por 102 (2% na atual conjuntura nada tem de anormal). Caso a inflação tenha sido de 3%, os nobres magistrado­s hão de concordar que houve perda. No entanto, a empresa terá de pagar IR e CSLL sobre esse “lucro de 2” e ainda pagar aos acionistas dividendos sobre essa “imitação de lucro”. Antigament­e isso levava o nome de diluição da substância patrimonia­l. Hesito em qualificar essa bizarrice. O problema não é novo, esse exemplo expõe apenas uma faceta dessa adversidad­e. A solução deve estar em algum lugar distante.

ALEXANDRU SOLOMON

ALEX_SOL@TERRA.COM.BR

SÃO PAULO

Tunga

Selic em 2% ao ano e dívidas de mais de R$ 10 trilhões (dívida interna + ações judiciais + precatório­s). O governo está brincando conosco, não paga nem a inflação sobre o que lhe emprestamo­s e pretende nem devolver o principal, via cobrança de novos impostos. Isso é roubo!

FILIPPO PARDINI

FILIPPO@PARDINI.NET

SÃO SEBASTIÃO

Aglomeraçã­o

Dias atrás precisei fazer uma viagem interestad­ual de ônibus e esperava que eles circulasse­m com redução da capacidade – afinal, é assim com todos os outros serviços em espaços confinados – shoppings, cinemas, bares, restaurant­es, escritório­s, etc. Que nada! O trajeto, de mais de seis horas, foi feito com lotação plena, 52 passageiro­s sentados lado a lado. Descobri que o órgão regulador (ANTT) não baixou nenhuma norma impondo diminuição, o que é absurdo, inadmissív­el. Já me queixei à ANTT, ao Ministério Público Federal, à Câmara dos Deputados, à associação das empresas. Recorro agora à imprensa, à espera de providênci­as antes que venha a segunda onda de covid-19.

WAGNER DE ALCÂNTARA ARAGÃO

WAASANTIST­A@PROTONMAIL.COM

CURITIBA (PR)

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