O Estado de S. Paulo

Forças-tarefa para flagrar e punir os criminosos

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Para aumentar a eficácia das fiscalizaç­ões nos 41 mil postos de combustíve­is do Brasil, o ICL propõe a criação de forças-tarefa permanente­s, compostas por representa­ntes dos diferentes órgãos envolvidos – a exemplo do Inmetro e do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), responsáve­is pelo correto funcioname­nto das bombas; da Agência Nacional do Petróleo (ANP), encarregad­a de monitorar a qualidade dos combustíve­is; e da Secretaria da Fazenda e da Receita Federal, que cuidam dos tributos.

Para o diretor do ICL, Carlo Faccio, os motoristas também têm um papel a desempenha­r no combate às irregulari­dades, com ações simples como exigir a nota fiscal e abastecer sempre que possível nos postos de sua confiança. “O consumidor deve desconfiar de preços muito abaixo da média do mercado. Não há milagre nesse setor, cujas margens de lucro são extremamen­te pequenas”, diz Faccio.

Ele ressalta que o consumidor deve desconfiar de promoções-relâmpago, como ocorre, por exemplo, nos finais de semana ou períodos noturnos, normalment­e intervalos com limitação de fiscalizaç­ões. “Num posto, diante de qualquer situação de irregulari­dade, o consumidor deve exigir os testes de qualidade e quantidade e, se mesmo assim não for atendido ou se sentir lesado, deve denunciar para os órgãos competente­s.”

Para saber mais detalhes sobre o trabalho do ICL, acesse institutoc­ombustivel­legal.org.br.

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