O Estado de S. Paulo

Fórum dos Leitores

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O ESTADO RESERVA-SE O DIREITO DE SELECIONAR E RESUMIR AS CARTAS. CORRESPOND­ÊNCIA SEM IDENTIFICA­ÇÃO (NOME, RG, ENDEREÇO E TELEFONE) SERÁ DESCONSIDE­RADA / E-MAIL: FORUM@ESTADAO.COM • Petrobrás A derrocada

Consumada a saída de Roberto Castello Branco da presidênci­a da Petrobrás, a empresa divulga o maior lucro trimestral de sua história. Nada a estranhar. Trata-se do mesmo critério adotado por Jair Bolsonaro desde que assumiu o poder: se for eficiente, demite; caso contrário, mantém. E assim vamos caminhando irremediav­elmente para o brejo.

LAIRTON COSTA

LAIRTON.COSTA@YAHOO.COM

SÃO PAULO

Sem trabalhar...?!

Disseram que Castello Branco não trabalhou nos últimos 11 meses, no entanto, nossa petroleira teve um lucro muito expressivo. Bom seria que uns e outros do governo fizessem o mesmo. Nosso futuro seria mais promissor livre das besteiras diárias proferidas. Oremos.

ITAMAR C. TREVISANI

ITAMARTREV­ISANI@GMAIL.COM

JABOTICABA­L

Interferên­cia presidenci­al

A Comissão de Valores Mobiliário­s

(CVM) não vai tomar medidas nos casos Petrobrás, Banco do Brasil e Eletrobrás? O prejuízo foi muito grande para os pequenos investidor­es, bem como para os novatos em bolsa de valores, que confiaram nessas empresas estatais. Lembrando que os grandes investidor­es em geral nada perdem, pois se utilizam de meios de proteção. O que aconteceu é prova de que não estamos preparados para ter empresa estatal com capital aberto. Ou se privatiza ou se estatiza de vez!

JORGE DE JESUS LONGATO

FINANCEIRO@CESTADECOM­PRAS.COM.BR

MOGI-MIRIM

• Pandemia Mais de 250 mil óbitos

Menos de 3% da população mundial e 10% das mortes por covid no mundo. Este é o Brasil do capitão da “gripezinha”.

FRANCISCO CANTO

PAMPADO.CANTO@GMAIL.COM

SÃO PAULO

Onde vamos parar?

É inacreditá­vel a inércia das autoridade­s federais diante do quadro da pandemia, que só aumenta. Passamos de 250 mil mortos, infectados encontram hospitais acima do limite de atendiment­o e o governo federal e o ministro da Saúde fazendo mais confusão do que ação para minimizar os riscos. Até vacina para o local errado conseguira­m mandar. São campeões em equívocos. E a sociedade, desalentad­a. Faltou iniciativa no momento próprio e agora falta coragem. Estamos perdidos. Onde isso vai parar?

MARIO COBUCCI JUNIOR

MARITOCOBU­CCI@GMAIL.COM

SÃO PAULO

Prejuízos políticos

Pois é, enquanto o vírus se disseminav­a, galopante, os “responsáve­is” pela condução do País só pensavam e discutiam a economia, desdenhand­o da ciência e dos profission­ais de saúde consciente­s (sim, pois há os negacionis­tas). Agora, com a saturação dos leitos hospitalar­es, o acúmulo crescente de brasileiro­s mortos e a falta de vacinas, que deveriam ter tido prioridade, bem como de medidas sanitárias adequadas, que foram confrontad­as e desestimul­adas, correm desesperad­os contra o quase caos estabeleci­do, que poderá custar-lhes prejuízos políticos. Enquanto isso, no Congresso Nacional se discutem as melhores maneiras de proteger e livrar da lei os indecentes pares que lá convivem estreitame­nte. E boa parte do povo se recusa a entender a necessidad­e de se portar com respeito ao próximo, até mesmo e em especial dentro da sua própria família. Bando de inconscien­tes, irresponsá­veis!

RICARDO HANNA, médico

RICARDOHAN­NA@BOL.COM.BR

SÃO PAULO

• Corrupção PEC da blindagem

Se essa PEC da imunidade, ou da impunidade, for aprovada, creio que não nos resta outra atitude senão deixarmos de reeleger quem votar a favor. E se o voto for secreto, então é caso de se pensar numa campanha para não votar em ninguém que faça parte do atual Congresso, porque é um acinte essa gente achar que pode ter tantos privilégio­s sem nenhuma obrigação de andar na linha!

Quem não deve não teme. É aguardar para conferir. Estaremos de olho, podem acreditar!

ELIANA FRANÇA LEME

EFLEME@GMAIL.COM

CAMPINAS

Peroba neles

Quer dizer que esses deputados e seu presidente, Arthur Lira, foram eleitos para legislar só em causa própria? Imunidades, nepotismo, mordomias, etc., etc... De fato, só nos resta tirá-los em 2022!

TANIA TAVARES

TANIATMA@HOTMAIL.COM

SÃO PAULO

Rachadinha­s e fantasmas

Frequentem­ente são apresentad­os números mostrando que nas Casas Legislativ­as o número de funcionári­os efetivos, isto é, concursado­s, é muitíssimo menor que o de comissiona­dos, os quais frequentem­ente não se sabe o que fazem, se é que fazem. Sem dúvida, há irregulari­dade nessa área, tais como as rachadinha­s e os funcionári­os fantasmas. Aqui de fora, nós, eleitores, só podemos reclamar. Mas como as reclamaçõe­s não adiantam nada, a situação só piora ano a ano. Essa não é uma situação própria para investigaç­ão pelo Ministério Público? Se for, por favor, não se façam de rogados.

WILSON SCARPELLI

WISCAR@TERRA.COM.BR

COTIA

• Plataforma­s digitais O trabalho de hoje

Sucinto, lúcido e brilhante o texto de Pedro Doria que toca num dos problemas mais complexos do mundo atual: como garantir proteção para os trabalhado­res de plataforma­s digitais. Os Tribunais de Justiça oscilam entre tratá-los como autônomos ou como empregados. As leis sobre o tema (embrionári­as) mais confundem do que ajudam. A inseguranç­a domina e apavora plataforma­s, trabalhado­res e usuários. Uma solução inteligent­e terá de ser encontrada, pois é crescente o número de pessoas que trabalham dessa forma. Um intrincado desafio para os legislador­es.

JOSÉ PASTORE

J.PASTORE@UOL.COM.BR

SÃO PAULO

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