Vacinação volta a ser antecipada e chega ao grupo de 77 a 79 anos
Governo paulista começa na quarta imunização da nova faixa; até ontem, foram imunizados mais de 2,25 milhões
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou ontem também a antecipação da vacinação contra a covid de duas faixas etárias de idosos. A imunização da população de 80 a 84 anos foi adiantada de segunda-feira para este sábado – decisão que já havia sido tomada pela capital paulista –, enquanto a destinada aos que têm de 77 a 79 anos está marcada para começar na quarta-feira. As duas faixas somam 993 mil pessoas.
Até as 14h55 desta sexta-feira, o Estado havia aplicado 2.257.099 vacinas, das quais 495.859 foram em pessoas que receberam a segunda dose, o que inclui quem tem 85 anos ou mais, indígenas, quilombolas, idosos e pessoas com deficiência que moram em instituições de longa permanência – e parte dos profissionais de saúde.
Na cidade de São Paulo, na segunda-feira, também terá início a vacinação de trabalhadores da saúde com 55 anos ou mais, independentemente de atuarem na linha de frente contra a covid, e de profissionais da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social que trabalham com idosos e pessoas em situação de rua.
Entre os profissionais de saúde aptos a receber a vacina na capital paulista estão: médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, técnicos de farmácia, odontólogos, auxiliares e técnicos de saúde bucal, médicos veterinários, fonoaudiólogos, psicólogos, profissionais de educação física e assistentes sociais.
Mais doses. Doria disse, ainda, que encomendou a produção de 20 milhões de vacinas contra a covid-19 ao Instituto Butantan, com entrega para setembro, além dos 130 milhões acertados com o Ministério da Saúde. Ele chegou a declarar que pretende negociar a compra de mais imunizantes, caso o governo federal não acelere a campanha de imunização nas próximas três semanas.
“Além dos 20 milhões de doses do Instituto Butantan, compraremos de outros laboratórios que tiverem vacina disponível”, comentou o governador. “O Ministério da Saúde e o governo federal devem concentrar suas ações na compra e distribuição de vacinas.”
Anteontem, a Prefeitura de São Paulo já havia cogitado essa possibilidade, amparada por uma decisão desta semana do Supremo Tribunal Federal (STF) e na sequência de um projeto aprovado pela Câmara Municipal, que chegou a ser elogiado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB).