Cumprir critérios ‘cabe a Estados e municípios’
Questionado sobre a baixa cobertura da vacinação entre idosos com 90 anos ou mais, o Ministério da Saúde afirmou ter repassado aos Estados doses suficientes para atender a 100% desse público, mas ressaltou que cada Estado é responsável pela organização do cronograma de distribuição aos municípios, que devem “seguir e obedecer o cronograma do PNI e, em caso de baixa cobertura, fazer busca ativa dos grupos prioritários que estão abaixo da meta”.
A pasta disse ainda ter enviado ofício no dia 8 de fevereiro, a Estados e prefeituras, alertando que não seguir a ordem priorizada pelo programa poderia “acarretar falta de vacinas para os grupos de maior risco de adoecimento e óbito pela covid-19”. Orientações referentes para cada etapa, diz o ministério, são realizadas por meio de informes técnicos, com as definições referentes aos grupos a serem atendidos.
Sobre a vacinação de faixas etárias não preconizadas pelo ministério, como menores de 60 anos sem comorbidades, a pasta disse que cabe aos municípios e ao DF a responsabilidade por esses casos. Sobre as falhas no sistema de registro de vacinação, o MS disse que está “trabalhando incansavelmente” para identificar problemas relacionados ao funcionamento do sistema de registro de doses aplicadas.
“As inconsistências são discutidas com o DataSUS, no que diz respeito a possibilidades de erros de sistemas”, afirmou o ministério. “Cabe ressaltar que São Paulo, Rio Grande do Norte e 70 municípios utilizam um sistema diferente para o registro de aplicação de doses.”