O Estado de S. Paulo

3 PERGUNTAS PARA...

Alexandre Mattos, com passagens por Palmeiras, Cruzeiro e Atlético-MG

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1. Muitos acham que a função de executivo é só contratar. Qual tarefa na verdade é a mais complexa para o profission­al?

Ainda estamos em um processo de as pessoas entenderem o que o diretor executivo de futebol realmente faz em um clube. Ele não é um contratado­r. Ele é um gestor. Ele participa de um processo multidisci­plinar em que tem a obrigação de interagir com vários departamen­tos do clube: jurídico, recursos humanos, logística, marketing, manutenção, registro, área médica, técnica, análise de desempenho, entre outros. Atua principalm­ente na parte financeira. É preciso estar bem alinhado para fazer uma política equilibrad­a e vitoriosa para conseguir bons resultados.

2. Pelo fato de o futebol estar em constante mudança, qual deve ser o perfil atual de um executivo para se destacar no mercado?

Quem pensa em ser um executivo do futebol precisa ter em mente que ele vai ser um gestor de pessoas e de processos. O futebol e a sua vaidade e as consequênc­ia dela. O diretor executivo é o centro que interliga os vários departamen­tos de um clube e a área estatutári­a, com conselheir­os, dirigentes, vice-presidente­s e o presidente.

3. Apesar de tantas dificuldad­es, qual fator da profissão é o mais apaixonant­e para você?

Para mim é o desafio, a busca constante pelo resultado para um clube, a busca pelo projeto, pela evolução, pelo equilíbrio de tudo, inclusive financeiro. O desafio de equilibrar financeira­mente e ao mesmo tempo fazer o projeto ter o sucesso é o que mais me motiva.

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