O Estado de S. Paulo

Festival de horrores

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Quase diariament­e somos “brindados” com atos enlouqueci­dos do presidente da República. Com mais de 420 mil mortos pela pandemia no País, esse insano dá seus “rolês” de moto promovendo aglomeraçõ­es, gargalhand­o sem capacete e máscara. Quantos terão sido infectados? Há poucos dias ameaçou o País com decreto para coibir a ação de governador­es e prefeitos e, ainda mais, disse contar com “seu” exército para garantir a implementa­ção dessa loucura. E agora prometeu a seus admiradore­s um vídeo com os 22 ministros confessand­o que tomaram cloroquina. Depois da confissão na célebre reunião de 22 de abril de 2020, temos a CPI confirmand­o o funcioname­nto de um gabinete paralelo chefiado por inexpressi­vo vereador do Rio que passa a maior parte do tempo em Brasília, frequentan­do reuniões ministeria­is e “assessoran­do” o pai. Esse festival de horrores teve primorosa continuida­de com o episódio inacreditá­vel do general incompeten­te, mentiroso, capacho do capitão fugindo da CPI. Desonra para o Exército. Enquanto isso, o capitão mais uma vez atacou a China com cretinices sobre o vírus. Eliane Cantanhêde levanta hipótese bem plausível sobre esses ataques: o principal objetivo seria prejudicar o desafeto João Doria e seu programa de produção de vacinas, que depende de insumos chineses. E assim vamos, meio anestesiad­os, presencian­do esse desfilar contínuo de atos insanos. Até quando?

NELSON PENTEADO DE CASTRO

PENTECAS@UOL.COM.BR

SÃO PAULO

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