Ministério e Prefeitura dizem ter garantido recursos
• Questionado sobre a internação de pacientes graves, o Ministério da Saúde informou que “não autorizou a adaptação de UPAS para centro de atendimento à covid-19”, mas que forneceu apoio financeiro, em caráter extraordinário e temporário, a municípios que solicitaram recursos para custear leitos de suporte ventilatório pulmonar para atender pacientes leves e moderados. O investimento, diz a pasta, foi de R$ 57,9 milhões.
O ministério disse ainda que, para evitar a saturação das UPAS, “atua constantemente na ampliação do número de leitos tanto de UTI quanto de suporte ventilatório em estabelecimentos de saúde." “Até o momento, já foi autorizado o custeio para mais de 22 mil leitos de UTI exclusivos para o atendimento de pacientes com covid-19, com investimento de R$ 2,2 bilhões”, disse o órgão, em nota.
A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo disse que a resolução do CFM “foi instituída em momento livre de pandemia, situação que exige a adoção de medidas emergenciais” e destacou que, com o surgimento da covid-19, as 16 UPAS da cidade foram estruturadas para que as emergências se transformassem em UTIS capazes de suportar a alta demanda de pacientes com coronavírus. A pasta disse ainda que ampliou de 507 para 1.453 o número de vagas de terapia intensiva na cidade e que ninguém ficou sem atendimento.