Público terá de apresentar teste de covid em Roland Garros
Grand Slam que começa no fim do mês em Paris vai receber torcedores nos jogos, mas haverá exigências
A Federação Francesa de Tênis e o diretor de Roland Garros, Guy Forget, anunciaram que os torcedores terão de apresentar teste negativo de covid-19 para ter acesso ao complexo de quadras durante o Grand Slam. O torneio parisiense, que começará no próximo dia 30, vai receber público, mas para isso várias regras foram estabelecidas pelos organizadores, em conjunto com autoridades sanitárias.
O público máximo durante a primeira semana do torneio será de 5.388 pessoas por dia. Na segunda semana, a capacidade aumentará para 13.146. A rodada noturna terá apenas um dia com presença de público, no dia 9, uma quarta-feira, com a presença de cinco mil pessoas.
Isso por causa do toque de recolher imposto pela prefeitura de Paris, que fará com que a organização do torneio tenha de fechar seus portões.
“Jogadores estão acostumados a jogar sem público. Fizeram isso nos Abertos dos Estados Unidos, da Austrália, precisam se adaptar. Ano passado Nadal se ajustou às bolas, ao clima, à partida (realizada) tarde contra (o italiano) Jannik Sinner. Será um dos charmes do torneio as sessões noturnas”, disse Guy Forget.
A organização de Roland Garros permitirá a presença de torcedores de outros países desde que também apresentem testes negativos de PCR para a covid19 ou certificado de vacinação.
Neste ano, a premiação do Aberto de Paris será menor do que na última temporada. Ficará em torno dos 34 milhões de euros (R$ 216,2 milhões na cotação atual) – uma queda significativa em relação a 2020, que teve 42,6 milhões de euros (R$ 270,8 milhões) distribuídos durante todo o torneio. A pandemia influenciou
na redução, pois os patrocínios diminuíram.
A premiação da primeira rodada será de 60 mil euros (R$ 381,5 mil). “Somos o Grand Slam com a menor diferença do campeão e do perdedor da primeira rodada”, defendeu Forget.