O Estado de S. Paulo

Cientista de dados é aposta para o futuro

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Na nova safra de gestoras, uma aposta comum indica tendência no futuro próximo: a contrataçã­o de cientistas de dados. Esses analistas ora buscam formar novas bases de dados, ora estudar o que já existe para extrair informação relevante e traçar cenários, ou mesmo apontar bons negócios no curto prazo. “O que queremos é combinar a análise fundamenta­lista com os dados para dar suporte para as decisões de gestão”, diz Sylvio Castro, da Grimper, que contratou quatro cientistas de dados.

Na Encore, o sócio e gestor João Braga, ex-xp, e os sócios nutrem grande expectativ­a com essa área “quantament­al”, que une análise quantitati­va e fundamenta­lista e conta com três analistas especializ­ados. Na gestora, outros dez analistas dedicam-se à análise fundamenta­lista. “Logo que formamos a equipe, imaginei que poderiam surgir ideias já no início. Mas os primeiros dois meses serviram para montar a arquitetur­a da captação de dados”, diz, pontuando que uma entrada errada ou falha de apenas um dia compromete todo o resultado.

Entre os novos nomes, a MOS Capital está longe de ser uma asset recém-fundada. Antiga Teorema, é um caso de “turnaround”. A empresa, fundada em 2007 pela família de Guilherme Affonso Ferreira, ex-unibanco, foi transforma­da em uma “partnershi­p” e, assim, atraiu especialis­tas seniores.

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