O Estado de S. Paulo

POLÍTICA ‘EU PODERIA AJUDAR O BRASIL COMO SENADOR’

-

Paulo Skaf ainda tem seis meses à frente da Fiesp antes de passar o bastão para Josué Gomes, que foi eleito com 97% dos votos para presidir a entidade a partir de 2022. Trata-se da segunda vez que Gomes sucede o peemedebis­ta. A primeira foi na presidênci­a da Abit, em 2004. O empresário diz que tem boa relação com seu colega que conhece há 27 anos.

Questionad­o sobre seu projeto político esta semana, o ainda dirigente da Fiesp sinalizou que uma nova disputa para governador não está no horizonte. “Estou numa fase de reflexão, mas sem dúvida como senador eu poderia ajudar bastante o Brasil”.

E embora seja filiado ao MDB, Skaf mantém hoje distância da vida partidária e deve mudar de legenda no ano que vem. Motivo: os emedebista­s estão na órbita do tucano Doria e com ele o empresário não tem muito, digamos, afinidade.

Quando questionad­o sobre esse assunto, o descendent­e de libaneses desconvers­a e diz que está focado agora na sua transição. Mas o fato é que Skaf foi sondado por vários partidos e entre as propostas na mesa está uma chapa peso-pesado: uma composição com Márcio França (PSB) e Geraldo Alckmin, que estuda ir para o PSD. À coluna, interlocut­ores de França classifica­m essa possível aliança como um “dream team”.

Apesar de todos os pesares, Skaf segue próximo a Bolsonaro, que chegou a lançar o ministro da Infraestru­tura, Tarcísio Gomes de Freitas, como candidato a governador em São Paulo. Quando questionad­o sobre o gesto, o presidente da Fiesp responde: “Tarcísio é uma boa opção. Tem uma boa história”, reflete, misterioso”.

/PEDRO VENCESLAU

 ?? GABRIELA BILO / ESTADÃO ??
GABRIELA BILO / ESTADÃO

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil