O Estado de S. Paulo

Zanetti festeja, enfim, viver o ‘clima olímpico’ em Tóquio

Atletas da ginástica artística, tiro esportivo, skate, badminton e da esgrima ganham a Vila Olímpica

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Aos poucos, a equipe brasileira em Tóquio vai aumentando. É a maior delegação do Time Brasil em Jogos no exterior, com meta de ganhar 20 medalhas, uma a mais do que foi no Rio. Ontem, mais cinco modalidade­s ganharam a Vila Olímpica, em Tóquio, com atletas da ginástica artística, tiro esportivo, skate, badminton e esgrima. Esperança de medalha, Arthur Zanetti festejou, enfim, estar vivendo o “clima olímpico” no Japão. Zanetti é um dos 18 competidor­es do Brasil que já sentiram a emoção de colocar uma medalha de ouro no pescoço em Jogos.

“Agora entramos no clima dos Jogos Olímpicos. Estamos chegando de um período excelente de preparação em Doha e temos de seguir passo a passo. Na quarta-feira, temos o treino de pódio, que será muito importante, e agora é continuar a preparação com tranquilid­ade”, afirmou o ginasta, um dos melhores do mundo. “Não quero me cobrar por nota, por resultado, mas simplesmen­te fazer o meu melhor e sair satisfeito”, comentou o campeão olímpico, prestes a disputar sua terceira Olimpíada e na condição de pai.

Os protocolos de segurança com a prevenção de covid-19 chamaram atenção dos brasileiro­s na chegada, como do especialis­ta nas argolas. “Por toda situação que o mundo passa, em relação à pandemia, temos de seguir um protocolo bem rígido, da chegada ao aeroporto até a entrada na Vila Olímpica. Para mim, essa será também a Olimpíada da diversidad­e.”

Quem também estava impression­ada com a organizaçã­o e a chegada em Tóquio era Felipe Wu, do tiro esportivo. “Desde o momento que o avião pousou já começamos a sentir que eles estão com um cuidado muito grande com a covid-19”, observou. “No aeroporto, todas as medidas de controle sanitário foram adotadas. Será uma edição de Jogos Olímpicos bem diferente, mas agora que chegamos à Vila o controle já fica mais simples e vamos entrando no esquema de como tudo funciona. Realmente é uma experiênci­a totalmente diferente das anteriores”, disse.

“Talvez por tudo que aconteceu em relação à pandemia, estou sentindo mais motivação do que pressão. Fiquei um ano sem competir, treinei muito e agora o meu desejo de disputar as provas é maior do que qualquer tipo de pressão. Trazer uma medalha para o Brasil é o meu sonho”, revelou a esgrimista Nathalie Moellhause­n.

O Time Brasil ganhou ainda ontem algumas outras modalidade­s na Vila Olímpica, com os atletas do vôlei de praia, da natação e também do tênis.

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MANOELA PENNA/COB Time Brasil. Atletas chegam à Vila Olímpica de Tóquio

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