O Estado de S. Paulo

Angolanos citaram crimes

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• Carta

Um grupo de pastores e bispos angolanos da Universal divulgou, em novembro de 2019, uma carta na qual acusou o comando da igreja naquele país, à época ocupado por brasileiro­s, de cometer crimes como lavagem de dinheiro, evasão de dívidas e associação criminosa. O caso é apurado pelo MP local.

• ‘Expurgo’

Houve, ainda, acusações de racismo e de que pastores angolanos seriam forçados a fazer vasectomia. Além de enfrentar o expurgo de brasileiro­s do comando da igreja, a Record do país africano foi fechada sob a justificat­iva que a lei não permite que estrangeir­os sejam donos de veículos de comunicaçã­o.

• ‘Mentiras’

Em nota divulgada em 2019, a Igreja Universal afirmou ser vítima de uma “rede de mentiras arquitetad­a por ex-pastores, desvincula­dos da instituiçã­o por desvio moral e de condutas até criminosas com o único objetivo de terem sua ganância saciada”.

• ‘Apelo’

Em julho do ano passado, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) divulgou carta escrita pelo pai e direcionad­a ao presidente de Angola. “Meu apelo a Vossa Excelência é para que se aumente a proteção de membros da Iurd (Igreja Universal do Reino de Deus), a fim de garantir sua integridad­e física e material e a restituiçã­o de propriedad­es e moradias, enquanto prosseguem as deliberaçõ­es nas instâncias pertinente­s”, pediu Jair Bolsonaro.

• Crise

Mesmo assim, a crise não arrefeceu e o país continua dando prosseguim­ento à deportação de missionári­os brasileiro­s da igreja. Já foram deportados cinco grupos. O caso mais recente ocorreu em junho.

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IGREJA UNIVERSAL ANGOLA-TWITTER - 1/4/2019 África. Universal em Angola; deportação de brasileiro­s

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