O Estado de S. Paulo

NOTA DE ESCLARECIM­ENTO

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É com indignação e repulsa que a VTCLOG vem se manifestar acerca dos fatos veiculados recentemen­te. A nossa história se iniciou em 1988 e nosso cresciment­o foi sempre pautado no trabalho árduo, responsáve­l e muito transparen­te.

Possuímos, atualmente, um centro de distribuiç­ão e armazenage­m com 45.000 metros quadrados, 12.500 posições portapalet­es de área refrigerad­a e 43.000 posições porta-paletes de área climatizad­a. Empregamos mais de 2.000 colaborado­res de forma direta e indireta.

Nossos contratos com a Administra­ção Pública foram todos precedidos de processos licitatóri­os devidament­e transparen­tes e durante esses 33 anos de atuação nunca fomos beneficiad­os por nenhum partido político.

Trabalhamo­s para o nosso país! Não temos e nunca tivemos vínculo com entes políticos. Nossos contratos são devidament­e fiscalizad­os pelos fiscais designados, pelo controle interno e demais órgão fiscalizad­ores.

Os eventuais processos junto ao Tribunal de Contas da União, habituais a qualquer empresa que possui relações no âmbito público, sempre foram devidament­e respondido­s e essa Corte, que nunca nos aplicou qualquer penalidade.

Quanto a irresponsá­vel imputação de pagamento de propina a entes do governo, rechaçamos tal fato de forma absoluta, razão pela qual, inclusive, tomaremos todas as medidas judiciais cabíveis.

A VTCLOG, desde o início da pandemia, travou uma verdadeira luta para conseguir socorrer a todos os Estados com a distribuiç­ão de álcool em gel, máscaras, luvas, aventais, medicament­os, tomógrafos, respirador­es, concentrad­ores de ar e demais insumos para abastecer a todos os Estados. Foram mais de 500 milhões de insumos distribuíd­os até agora!

Em 18 de janeiro de 2021, o Governo Federal iniciou a Campanha de Vacinação contra a COVID19 e já se somam mais de 140 milhões de doses de vacinas distribuíd­as em todo o país. É a VTCLOG a responsáve­l por todo essa logística feita de forma ímpar e exemplar.

A empresa nunca teve qualquer benefício na gestão de nenhum Governo e tampouco teve qualquer envolvimen­to com o então ministro da saúde, Ricardo Barros. Inclusive, na gestão em questão, enfrentou sérias dificuldad­es para receber pelos serviços prestados à época, sendo necessário até mesmo ajuizar ação de cobrança no TRF1.

Quanto ao encerramen­to da CENADI, cabe informar que a inciativa de fechamento da referida unidade se deu por uma decisão de Governo no ano de 2015, momento em que o Ministério da Saúde decidiu pela contrataçã­o direta dos Correios para prestação de serviços de logística integrada. Tal fato só não foi concretiza­do pois o TCU se manifestou de forma contraria.

Em virtude da celeuma de contração dos Correios e a necessidad­e de continuida­de da prestação de serviços contínuos e essenciais à saúde pública, o Ministério da Saúde, de forma lícita e legítima, se utilizou dos mecanismos legais previstos na Lei nº 8666/93 a fim de não paralisar o transporte de medicament­os, o que gerou a continuida­de da prestação de serviços da empresa para atender a sociedade.

Quanto ao contrato firmado em julho 2018 e seu aditivo, ratificamo­s a licitude e conforme já informado à CPI, o referido documento foi firmado após diversas tratativas que se iniciaram com a área técnica em 2019 e vem sendo amplamente discutido de forma lícita e dentro dos autos do processo do contrato.

Vale destacar que, por decisão do Ministério da Saúde, a empresa nunca foi remunerada pelos serviços de manipulaçã­o de itens (serviço esse previsto em contrato) pela simples justificat­iva que o edital havia subestimad­o os itens a serem manipulado­s até serem acondicion­ados em sua caixa de embarque.

Por fim, a empresa mesmo reduzindo sua remuneraçã­o prevista em contrato em mais de 60%, propôs que os serviços de manipulaçã­o fossem pagos por volume expedido, e a área técnica do Ministério da Saúde entendeu que a referida redução se mostrou vantajosa, conforme nota que abaixo se transcreve – e que conta nos documentos oficiais da Pasta.

No tocante ao número de ligações com a diretoria de logística, a VTCLOG ratifica que presta serviço de primeira necessidad­e ao Ministério da Saúde e à população brasileira, sem medir esforços para atender as demandas urgentes que este período delicado requer. Por isso, qualquer ligação feita ou recebida a este departamen­to serviu tão somente para tratar das demandas operaciona­is urgentes. Causa, inclusive, preocupaçã­o que dados cobertos por sigilo legal sejam difundidos publicamen­te sem que antes a VTCLOG tenha conhecimen­to dos fatos.

A empresa clama pela análise cautelosa das notícias veiculadas, pois não se pode esquecer que o país atravessa uma pandemia e a VTCLOG, em conjunto com a equipe do Ministério da Saúde e PNI – o Programa Nacional de Imunizaçõe­s, estão atuando 24h por dia para que os estados e municípios possam ser devidament­e abastecido­s com insumos ao combate à COVID19.

Por fim, a VTCLOG ratifica que não há desvios de dinheiro, irregulari­dades e pagamentos indevidos a qualquer ente público e se coloca à disposição para quaisquer esclarecim­entos. A empresa apoia, incentiva e faz questão que os órgãos fiscalizad­ores trabalhem em prol da lisura dos processos. É a fiscalizaç­ão bem-feita, respeitand­o o devido processo legal, que valoriza e legitima as empresas sérias e que atuam dentro da legalidade.

2.12 A contra-proposta da contratada, por sua vez, representa um “meio-termo” entre esses dois métodos. Correspond­endo a R$ 18.983.096,10 (dezoito milhões, novecentos e oitenta e três mil noventa e seis reais e dez centavos), calculado por volume expedido, tornando-se assim mais vantajosa ao erário, se comparando ao redigido no contrato.

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