Um vinho de combate, em bag-in-box
É JORNALISTA ESPECIALIZADA EM VINHOS
OVinhodecombate,omaisrecente lançamento em bag-in-box, deve não apenas chamar a atenção para essa categoria, dos vinhos envasados em embalagens de três ou cinco litros, como ajudar a vencer o preconceito em relação a eles. O novo projeto leva a assinatura da sommelière Gabriela Monteleone, que tem a coordenação dos vinhos do grupo D.O.M. (leia-se Alex Atala) como seu principal cartão de visitas, em parceria com o enólogo gaúcho Luís Henrique Zanini, da Era dos Ventos ed aval lon tano, e como importador Ariel Kogan.
“A proposta é um v inho des complicado, focadona fruta, fácil de bebe refeito com uvas de pequenos agricultores da Serra gaúcha ”, explica gabriela. as variedades, todas viníferas, são mantidas em segredo porque, explica a sommelière, a prop os ta é ab sorvera produção dos pequenos vinhateiro senão gerar uma demanda por variedades específicas. A opção pelo bag-in-box é para incentivar o consumo dos vinhos do dia adia e pela sua sustentabilidade. os vinhos de combate vêm em embalagens de três litros, nas opções branco, rosé e tinto, e custam R$ 240 cada um.
Surgido na década de 1960, e aperfeiçoado ao longo dos anos, o bag-in-box é forma dopo ruma caixa de papelão e, plástica, que vai murchando coma saí dado vinho, impedindo a entrada de oxigênio, que poderia oxidar a bebida. A Austrália é o país que melhor aceitou o bag-in-box. Uma das explicações está na qualidade do vinho envasado por lá, o que nem sempre acontece nas versões brasileiras. Este, aliás, é um concei toque o projeto de gabriela e equipe quer mudar.
No Brasil, hápreconceito coma embalagem, por maisque a sua venda tenha aumentado na quarentena – segundo a consultoria Ideal, o bag-in-box cresceu 10% no Brasil, chegando a 2,2 milhões de litros em 2020. Esse tipo de embalagem envasado com vinho fino brasileiro cresceu 30% e 21% com importados. Caiu o consumo apenas dos elaborados com vinho de mesa, aqueles feitos com uvas não viníferas.
Um exemploé a brasileira Fabenne, que cresceu 315% em vendas no ano passado. “Nossa aposta é no consumo do dia adia, num preço compatível que traga a população mais jovem a ovinho ”, afirma Adriano Santucci, que junto com dois sócios lançou o projeto em 2017. São seis vinhos em embalagens de 3 litros, que custam R $99 e, noca soda seleção especial, R$ 129, para o consumidor. A Fabenne tem uma parceria coma cooperativa São João, em Farroupilha( RS ). Os três sócios definem ovinho junto coma cooperativa. Abebidaé elaborada e envasa dano Sule vendida pelo site www.fabenne.com.
Obag-in-boxd eve ganhar outro impulso com achegada da tecnologia Lek ubi ao Brasil. São embalagens mais estreitas e altas, com os mesmos 3 litros, mas que podem ser encaixadas na porta da geladeira. A tecnologia faz com que o vinho dure dois meses depois de aberto – atualmente, o bag-in-box dura um mês.