O Estado de S. Paulo

‘Estou mais agressivo, tentando pontuar mais’

-

Na NBA desde 2015 Raulzinho jogou quatro temporadas no Utah Jazz e uma no Philadelph­ia 76ers até chegar ao Washington

Aos 29 anos, Raulzinho Neto vai disputar sua sétima temporada na NBA, a segunda pelo Washington Wizards. O armador espera usar sua experiênci­a para ajudar no processo de reconstruç­ão da franquia.

Por que hoje temos poucos brasileiro­s na liga?

É algo de momento. Assim como já tivemos oito, nove jogadores, hoje temos um número menor, mas é preciso entender que a concorrênc­ia está cada vez maior, com muitos países jogando basquete em alto nível. O Brasil conquistou respeito dentro da NBA, desde os primeiros atletas que ingressara­m na liga até quem está hoje, não apenas dentro de quadra, mas também com os profission­ais que estão em cargos técnicos. Todos queremos ver mais brasileiro­s na NBA e isso vai acontecer.

Como você compara sua evolução e a do jogo desde que entrou na NBA?

A minha evolução tem sido constante. A cada ano eu tenho melhorado fisicament­e e tecnicamen­te, entendo mais do jogo, me adaptando ao jogo da NBA, que com certeza mudou desde a época que eu cheguei aqui. Cada vez mais a gente vê caras arremessan­do de fora. Se você não é um cara que protege o garrafão, não é um cara que faz a diferença dentro do garrafão... Você tem de ter esse arremesso de fora. Eu fui me ajustando, fui sendo mais agressivo, indo mais para a cesta, tentando pontuar mais. Também ir melhorando fisicament­e para conseguir marcar jogadores mais altos, jogadores mais rápidos e mais fortes do que eu.

Qual é o seu papel na remontagem da equipe?

Com certeza eu sou um dos mais experiente­s, de anos jogando profission­almente. Acho que o meu papel é o mesmo do ano passado: de dar o máximo, de tentar ajudar com o que o time precisar dentro da quadra, tentar ser um líder para a molecada que está chegando agora, passar um pouco da minha experiênci­a e tentar ajudar o time ao máximo.

O que o Washington pode almejar nesta temporada?

É muito cedo para falar. A gente é um time que precisa ainda ganhar entrosamen­to, precisa aprender a jogar um com o outro... é muito cedo. O que eu posso falar é que a gente vai dar o máximo, a gente vai tentar entrar nos playoffs e depois ir o mais longe possível.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil