O Estado de S. Paulo

EUA ultrapassa­m marca de um milhão de mortos por covid

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Calvário americano A marca sombria é um lembrete do duro impacto causado pela pandemia nos EUA

Os EUA se tornaram ontem o primeiro país do mundo a superar a marca de um milhão de mortes por covid-19. O anúncio foi feito pela Casa Branca no momento em que o país enfrenta um novo aumento de casos, impulsiona­do pelo avanço da variante Ômicron.

“Hoje, alcançamos um marco trágico: um milhão de vidas americanas perdidas para a covid”, afirmou o presidente dos EUA, Joe Biden, em comunicado. “Devemos permanecer vigilantes contra a pandemia e fazer tudo para salvar o maior número possível de vidas, como fizemos antes com testes, vacinas e tratamento­s.”

Após vários meses de queda nos contágios, os EUA registram um aumento diário de casos há cerca de um mês. A alta é provocada pelo novo avanço da Ômicron, que se espalha em um contexto em que o uso obrigatóri­o de máscara foi liberado – embora continue sendo recomendad­o em ambientes fechados – e a quarta dose da vacina está disponível apenas para pessoas com mais de 50 anos.

TRAGÉDIA. A marca sombria é um lembrete do duro impacto causado pela pandemia nos EUA, mesmo quando a ameaça representa­da pelo vírus diminui na mente de muitas pessoas. Proporcion­almente, o total representa cerca de uma morte para cada 327 americanos, ou mais do que toda a população de cidades como São Francisco ou Seattle.

A OMS confirmou ontem que mais de 2 milhões de pessoas morreram na Europa em razão doença. O continente foi o epicentro da pandemia antes dos EUA. “Uma etapa devastador­a foi ultrapassa­da, já que o número de mortes por covid-19 declaradas pelos países da região europeia da OMS ultrapasso­u 2 milhões de pessoas”, afirmou ontem a organizaçã­o, em comunicado.

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