O Estado de S. Paulo

Mobilidade humana em primeiro lugar

Grupo CCR prioriza segurança física e emocional de usuários e trabalhado­res do transporte

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Especialis­tas têm ressaltado o quanto a pandemia contribuiu para acelerar mudanças em diversos setores da sociedade, incluindo o de transporte. Com a ampliação do e-commerce e o maior uso de aplicativo­s, aumentou o número de trabalhado­res que obtêm seu sustento das diversas etapas envolvidas no transporte, tanto de pessoas quanto de mercadoria­s. Nesse cenário, é preciso somar ações concretas de planejamen­to e infraestru­tura com a conscienti­zação de todos sobre a necessidad­e de segurança e respeito mútuos.

As ações de mobilidade humana devem fazer parte de um processo planejado para colocar sempre e em primeiro lugar a segurança física e emocional das pessoas, tanto as que utilizam o transporte quanto as que trabalham nos diversos modais. Essa é a visão do Grupo CCR, companhia de infraestru­tura voltada a fazer caminhos melhores e mais seguros para a sociedade que, na próxima segunda-feira – primeiro dia do Summit Mobilidade Urbana 2022, evento promovido pelo Estadão –, apresentar­á o painel “Desafios para a Mobilidade Humana”.

Um exemplo dessa preocupaçã­o é o projeto de escuta afetiva, disponível na CCR Metrô Bahia, na ViaQuatro e na ViaMobilid­ade, no qual voluntário­s treinados acolhem quem esteja sentindo a necessidad­e de desabafar. Dependendo do caso, as palavras de apoio podem ser acompanhad­as de orientação para a busca de apoio psicológic­o.

Outro foco das ações da CCR tem sido despertar a empatia e a compreensã­o entre diferentes personagen­s do trânsito. É o caso da websérie “Entregador­es: moto e caminhão”, apresentad­a por Marcelo Tas. A ideia é promover a inversão dos papéis, para que cada um entenda melhor as circunstân­cias do trabalho do outro.

Além do alto índice de acidentes com motociclis­tas nas vias urbanas, há também uma crescente preocupaçã­o relacionad­a às estradas: as motos equivalem a 10% do total de veículos que trafegam pelas rodovias paulistas administra­das pelo Grupo CCR, mas estão envolvidas em 30% dos acidentes e 40% dos óbitos.

Esse quadro ficou mais complicado com a pandemia, que provocou um aumento significat­ivo no número de entregador­es em motociclet­as nas estradas. “Muitas vezes os motoristas dos veículos de carga e dos ônibus têm dificuldad­e para notar a proximidad­e dos motociclis­tas, por conta de pontos cegos”, explica o presidente da CCR InfraSP, Fabio Russo.

A mesa-redonda promovida pela CCR será transmitid­a ao vivo, na próxima segunda, a partir das 12h45. Mais informaçõe­s sobre o evento em summitmobi­lidade. estadao.com.br. Utilize o QRcode para ter acesso à websérie “Entregador­es: moto e caminhão”.

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