O Estado de S. Paulo

Cruzeiro pode se tornar líder na Série B pela 1ª vez desde que caiu

Retomada

- TONI ASSIS

Colocar a instituiçã­o em primeiro lugar, entender como funciona a Série B e montar um time competitiv­o para buscar o acesso. Por fim, não ficar preso às glórias do passado e poder se dar ao luxo de ter sempre um ídolo como Ronaldo Nazário na retaguarda. É nessa atmosfera que o Cruzeiro vem se preparando para colocar um fim à sua participaç­ão na segunda divisão. O time pode assumir a ponta da Série B amanhã, no jogo contra o Náutico, dias depois de eliminar o Remo nos pênaltis e chegar às oitavas da Copa do Brasil.

Ao Estadão, o diretor de futebol Pedro Martins disse que o formato de administra­ção do clube, na Série B desde 2020, trabalha com uma visão ampla. Tão importante quanto o futebol, segundo o dirigente, é fortalecer as áreas que dão suporte ao rendimento. “Colocamos a instituiçã­o acima de todos. Atletas, comissão técnica e colaborado­res estão cientes de que estamos de passagem e o desafio é construir um Cruzeiro competitiv­o e sustentáve­l ao longo dos anos.”

Não é todo clube que tem em seu comando um dirigente que foi referência como jogador dentro de campo. O Cruzeiro de 2022 conta com Ronaldo Nazário como seu principal acionista.

No clube desde fevereiro de 2021 e com 52 jogos pelo Cruzeiro, o zagueiro Eduardo Brock, 31 anos, destaca o respaldo que o Fenômeno trouxe para o elenco. “Desde a chegada do grupo do Ronaldo, o ambiente no Cruzeiro mudou. Tanto dentro como fora de campo. Jogamos com a certeza de que nossos direitos serão cumpridos. Isso nos dá toda a tranquilid­ade para buscarmos os melhores resultados em campo.” •

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