Em caso de necessidade
• Como escolher o lugar?
Em primeiro lugar, busque informações sobre a qualidade dos profissionais (referências). Depois, há localização, estrutura e custo-benefício. Verifique se a instituição tem placa de identificação externa, por exemplo. O responsável técnico deve ter curso superior e a casa precisa de equipe de enfermagem com formação completa e profissionais em número suficiente para atender os pacientes. Recomenda-se ainda que o espaço seja adaptado para idosos com mobilidade reduzida e tenha uma equipe multidisciplinar, com educador físico, psicólogo e fisioterapeutas, além de alimentação variada e personalizada. Verifique se o local é limpo, iluminado e bem ventilado e se não tem mau cheiro. Observe se há piso antiderrapante, sinalização de degraus, barras de apoio, grades e rede de segurança nas janelas altas. E deve ter opções de lazer e recreação.
• Internar é o caminho?
Nem sempre. Uma estrutura que ajuda o idoso dependente a envelhecer na própria casa é o Centro Dia, com pouca oferta pública e privada.
• Posso solicitar documentos aos proprietários?
Pode e deve, incluindo CNPJ, AVCB e quaisquer outros documentos exigidos por lei. Por meio do CNPJ da instituição, faça uma consulta junto à Covisa (Coordenação de Vigilância em Saúde).
• E a opinião do idoso?
Se possível, ele deve opinar até na escolha da instituição. Após o processo de internação, a melhora do seu quadro deve ser um ponto-chave para a manutenção.
• E se quiser usar uma pessoa de confiança?
No Brasil, o cuidador de idosos é uma profissão não regulamentada e a maioria das pessoas que atua profissionalmente é autodidata. Por isso, vale observar elementos como referências e atenção.