Lazer para todos
PISCINAS COM ÁREAS EXCLUSIVAS PARA OS PEQUENOS MULTIPLICAM A DIVERSÃO E A TRANQUILIDADE
Ao definir um modelo que atenda a família, as crianças devem ter espaço garantido, que pode ser uma região mais rasa, como uma prainha, um setor mais reservado e, até mesmo, uma piscina só para elas. “O ideal é que o local destinado fique mais próximo do acesso à estrutura, para que caso a criança caia na água, a probabilidade de que seja no raso é maior. Outro aspecto importante é que a transição entre as partes rasa e funda esteja bem definida”, orientam os arquitetos João Frederico Conrado e Gabriel Ceravolo, sócios do escritório paulistano Conrado Ceravolo Arquitetos.
Quando a precaução for maior, os arquitetos afirmam que é possível a construção de uma mureta que demarque as profundidades. “O que temos adotado em algumas soluções é fazer uma prainha de até 20 cm de profundidade entre a rasa e a funda”, esclarecem. Uma dica é arredondar os cantos nas bordas e desníveis, para evitar cortes, e usar bordas antiderrapantes, para que não ocorram escorregões quando o piso estiver molhado.
Os que optam pelas piscinas de fibra podem reservar a prainha como área infantil, por exemplo os modelos Praia Dourada, com 40 cm de profundidade, e Suprema, com 45 cm, ambos da Fibratec. A fabricante de piscinas de fibra Henrimar, de Araraquara, no interior paulista, disponibiliza sete modelos em sua linha infantil e, pensando na diversão da família, desenvolveu o modelo
HM 750 Family, que possui uma área para os pequenos de 45 cm de profundidade, protegida por uma divisória de segurança para dificultar o acesso de crianças para a região mais funda. Outra solução desta empresa para que os que procuram proteção é utilizar os modelos com spa fechada, como os linha Classic, com 80 cm de profundidade.
De acordo com o engenheiro civil Paulo Guerra, de Torres, RS, os modelos de fibra não oferecem riscos de pastilhas ou pisos soltos e a ausência de quinas minimiza os acidentes, além de permitem a instalação de dispositivos de segurança antissucção. “Corrimão e escada também devem ser cogitados, principalmente, quando houver na família pessoas portadoras de necessidades especiais ou com idade avançada”, alerta.
“As piscinas fundas só funcionam para quem quer praticar natação. Do contrário, o ideal é que a profundidade não ultrapasse 1,30 m para os adultos. Uma estratégia é ter um modelo raso para a criançada, que acaba sendo usado também pelos adultos para relaxar, com uma área sombreada próxima para observar os pequenos, sem ter que torrar no sol”, completam os arquitetos. Para as crianças, a profundidade não pode ultrapassar 60 cm e também é fundamental a atenção aos pontos de drenagem para evitar acidentes, sem nunca deixá-las sozinhas.