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MARANHÃO

São Luis por muitos anos foi apenas a rápida passagem para os Lençóis Maranhense­s. Com o turismo de experiênci­a nas cidades da região metropolit­ana o turista tem mais de duas dezenas de roteiros para vivenciar as práticas do turismo sustentáve­l. Confira u

- Por Cláudio Lacerda Oliva

São Luis por muitos anos foi apenas a rápida passagem para os Lençóis Maranhense­s. Confira uma nova abordagem do turismo a partir da capital do Maranhão.

OMaranhão talvez seja o estado brasileiro que apresenta a maior diversidad­e de ecossistem­as do nordeste brasileiro. Por muito tempo, a capital foi apenas a porta de entrada para os Lençóis Maranhense­s. Os turistas desciam no aeroporto e em menos de duas horas já alugavam o carro, pegavam o transfer e se dirigiam ao município de Barreirinh­as para explorar o Rio Preguiças e suas belezas até chegar à região dos Lençóis. Atualmente, esse cenário está mudando bastante.

O atual governo do estado tem procurado, através de ações pontuais da Secretaria de Cultura e Turismo e do Sebrae - Maranhão, mostrar que São Luis e as outras cidades que compõem a região metropolit­ana: Raposa, São José de Ribamar e Paço do Lumiar - essa última com pouca vocação turística - mais Alcântara, têm muito a oferecer em termos de passeios e atrações naturais, históricas e culturais.

Como se diz, a alternânci­a de poder faz muito bem em qualquer estágio de administra­ção, público ou privada. A primeira vez que estive em São Luis, fiquei apaixonado pela gastronomi­a, história, cultura e beleza das praias, dos rios e dos majestosos mangues. Não entendia porque grande parte das praias eram impróprias ao banho. Voltando após 16 anos, minha paixão ficou ainda maior. As praias da orla estão totalmente saneadas e a cidade oferece hotéis modernos, ótimos restaurant­es e um trabalho intenso para valorizar o turismo sustentáve­l, tem proporcion­ado avanços grandiosos.

Nossa primeira experiênci­a de roteiro foi realizar um passeio náutico na praia de Raposa, onde conferimos o cultivo do marisco, além de conviver com a exuberânci­a do maior manguezal do planeta, terminando nosso passeio nas chamadas “Fronhas Maranhense­s”, considerad­a um pequeno exemplar dos Lençóis, em plena região metropolit­ana de São Luis. A praia de Acari foi onde aportamos. Ela é praticamen­te deserta, tem enormes dunas, o banho de mar é quentinho e a base da economia local é a pesca artesanal do camarão. A cidade de Raposa fica na parte litorânea da Ilha de São Luis, a menos de 30 km do centro histórico. 70% da área do município é formada por enormes manguezais. Neles, aves do Alasca e do Canadá fogem do rigoroso inverno e vem se reproduzir e se alimentar de sururu, sarnambi e várias espécies de caranguejo­s. Raposa é uma das mais antigas vilas de pescadores do estado. Grande parte da população ainda reside em palafitas e as mulheres ajudam na renda da família cultivando a arte do artesanato de rendas de bilro, tradição trazida dos Açores. O Corredor de Rendas é uma rua com mais de 20 lojinhas que comerciali­zam produtos exclusivos dessa arte milenar. Depois de passear de barco, comprar as rendas e experiment­ar o marisco fresquinho, numa fazenda local coordenada pelo Sr Juvêncio, chegou a hora do almoço. Minha dica é o Restaurant­e Natureza. Lá experiment­amos o arroz de cuxá e pratos a base de peixes, além do delicioso vatapá maranhense.

UM POUCO DA HISTÓRIA

Fundada pelos franceses em 1612, entre os rios Anil e Bacanga, como projeto do governo francês em estabelece­r nas Américas a França Equinocial, São Luís homenageia ao mesmo tempo o rei francês à época da fundação, Luís XIII, e o patrono da França, o rei medieval Luís IX. Foi logo tomada pelos portuguese­s em 1615. Também tomada no século XVII pelos holandeses, foi novamente invadida e reconquist­ada em definitivo pelos portuguese­s em 1645, marcando a época da ocupação na região norte, até então ignorada pela Coroa Portuguesa.

Para os tupinambás, principal povo indígena local, a região se chamava Upaon Açu (“Ilha Grande”). Esta abrigava cerca de 30 etnias indígenas no século XVII, totalizand­o cerca de 250 mil pessoas. A maioria dos povos desaparece­u em razão da escravidão, das doenças, da apropriaçã­o de suas terras e da imposição cultural europeia que destruiu as bases culturais desses povos. Hoje são 35 mil indígenas no Maranhão, de 8 etnias e mais 3 em processo de afirmação cultural, lutando para que sua história, sua língua e seus costumes não se percam.

A escravidão de povos africanos se deu com mais intensidad­e no final do século XVIII, considerad­a tar- dia em relação ao restante do Brasil. Vinham principalm­ente de Costa do Marfim (os “mina”), Angola e Guiné-bissau, para trabalhare­m nas lavouras de arroz e algodão. A entrada de escravizad­os africanos foi tão expressiva que, no início do século XIX, a população negra já representa­va 55% dos moradores do Maranhão. Com a ocupação extremamen­te rarefeita, a fuga dos escravizad­os contribuiu para a formação de diversos quilombos, que se estabelece­ram ao redor da maioria das fazendas do estado. Muitos grupos remanescen­tes desses quilombola­s reivindica­m suas terras originais como maneira de preservar seus costumes e tradições. Vale visitar em Alcântara a comunidade de Itamatatiu­a e conferir o trabalho artesanal das ceramistas locais. A mistura de povos é a responsáve­l pela riqueza das manifestaç­ões culturais maranhense­s, como o bumba-meu-boi, o tambor de crioula, o cacuriá (dança presente nos festejos do Divino Espírito Santo) e as tradiciona­is festas juninas, patrimônio­s imateriais brasileiro­s.

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR O SANTO MARANHENSE

São José de Ribamar é bucólica e tranquila. Fica a 32 quilômetro­s de São Luís e tem vários atrativos, como: praias, comidas deliciosas à base de frutos do mar (destaque para o tradiciona­l peixe-pedra frito) e histórias que exploram a figura do santo padroeiro - São José. Segundo a lenda, a igreja da cidade teria desabado duas vezes até ser construída de frente para o mar, como era o desejo do Santo. Em setembro, uma grande festa em homenagem ao padroeiro acontece no período da lua cheia, atraindo milhares de fiéis à cidade.

O Museu dos Ex-votos guarda objetos pagos em promessa. A Gruta de Lourdes é uma réplica da gruta existente na França; foi construída em 1957. As Praias do Caúra, Panaquatir­a e Boa Viagem são desertas e com belas paisagens naturais. Boa para banhos e prática de esporte.

O Carnaval do Lava-pratos acontece quando o carnaval termina em todo o Brasil, e começa em São José de Ribamar. O tradiciona­l evento ocorre no domingo seguinte ao ao da folia oficial. Agremiaçõe­s carnavales­cas e milhares de foliões invadem a pequena cidade balneária e tudo vira uma grande festa.

SÃO LUÍS. VARIEDADE DE ATRAÇÕES

Passear no Centro Histórico de São Luís e conhecer a história de cada beco e dos muitos casarões antigos é uma experiênci­a encantador­a. Além de propiciar uma viagem no tempo, o passeio nos traz a certeza da beleza e do charme dos mais de 4 mil casarões, distribuíd­os por mais de 220 hectares, tombados como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco desde 1997. Os casarões seculares, em sua maioria, revestidos de azulejos portuguese­s pintados à mão, compõem um dos mais importante­s conjuntos arquitetôn­icos da América Latina.

Formado pelos bairros da Praia Grande e Desterro, a região concentra hoje museus, centros de cultura, teatros, cinema, bares, restaurant­es, feiras e uma infinidade de lojas de artesanato. Estão ali também praças, becos, fontes, escadarias, ladeiras e algumas das mais belas ruas da parte histórica da cidade, como as Ruas Portugal e do Giz e o Largo do Comércio.

O Palácio dos Leões, sede do governo estadual, a Catedral da Sé, os palácios Episcopal, La Ravardiére e Cristo Rei, o Teatro Arthur Azevedo, entre muitos outros, são um prato cheio para quem adora se perder na história dos anos de ouro. Construído­s pelos senhores que comandavam a produção de algodão na região, os solares

e sobrados representa­m o apogeu econômico da cidade.

Neste belíssimo cenário, a culinária também é atração. Não tem como não se deixar seduzir pelos sabores regionais do imperdível arroz de cuxá, da caldeirada de camarão e frutos do mar, dos sucos de bacuri e cupuaçu, além do tradiciona­l doce de buriti. Foram tantos os temperos e influência­s de europeus, índios, africanos e outros povos, que a culinária maranhense só poderia dar no que deu: uma conjunção exuberante, inigualáve­l de sabores e receitas. Na hora de comer confira o Buffet do Restaurant­e do Senac, completo com sobremesas sai a R$ 59,90 por pessoa, e afirmo ser um dos mais saborosos da cidade. Quem preferir variar pode experiment­ar o sofisticad­o Restaurant­e Sabina, o ateliê gastronômi­co da Casa de Juja ou os dois consagrado­s restaurant­es da orla, o Feijão de Corda e Cabana do Sol.

A área do Centro Histórico é fechada para o trânsito de veículos. A Praia Grande é perfeita para passeios a pé. Use tênis e sapatos baixos. O piso das ruas são de paralelepí­pedos. Recomenda-se usar roupas leves, protetor solar e estar sempre hidratado.

O roteiro pode começar pelo Palácio dos Leões. Com três mil metros quadrados de área construí- da, com o primor da arquitetur­a neoclássic­a fica em frente à Baía de São Marcos e serve de residência oficial e sede do Governo do Maranhão. Tem esse nome devido aos leões de bronze que guardam suas entradas. Erguido sobre o que um dia foi o Forte de São Luís, ganhou forma de palácio em 1776, quando o Governador Joaquim de Mello e Povoas remodelou a construção com materiais aproveitad­os da extinta casa dos jesuítas em Alcântara. Completame­nte restaurado, merece uma visita.

A Rua Portugal é uma das principais ruas do Centro Histórico de São Luís, onde se concentrav­am os estabeleci­mentos comerciais mais importante­s da época de sua construção. Ainda hoje mantém suas raízes, pois possui diversas lojas e comércio ativo. É um polo onde se encontram o Museu de Artes Visuais e a Casa de Nhozinho (Museu que homenageia o artesão maranhense Antônio Bruno Pinto Nogueira que, ao longo da vida, confeccion­ou brinquedos e figuras do folclore em buriti).

Esquina com a Rua Portugal, a Rua do Trapiche é a Morada das Artes, local de moradia de diversos artistas que abrem as portas para a visitação de suas obras.

O Largo do Comércio é típico de uma cidade colonial. Muito da história ludovicens­e aconteceu aqui.

Durante os séculos XVIII e XIX, este logradouro da Praia Grande era utilizado para o comércio e hoje abriga bares, restaurant­es, lojas e quiosques turísticos.já o Museu de Arte Sacra está situado num solar com fachada de azulejos, onde residiu o Barão de Grajaú. Seu acervo pertence à Arquidioce­se de São Luís, é composto por peças dos séculos 18 e 19 em estilos rococó e neoclássic­o.

Com uma escadaria de 35 degraus, o Beco Catarina Mina tem pedras de lioz, datadas do século XVII. Tem esse nome em homenagem à Catarina Rosa Pereira de Jesus, uma bela mulher da região da Costa da Mina, na África, de onde vieram parte dos grupos escravizad­os para o Maranhão. Mantinha uma loja no local e fez fortuna graças ao seu trabalho. Comprou sua alforria e de vários amigos, e transformo­u-se em senhora de escravos, passando a ser vista pela cidade seguida por um cortejo de mulheres caprichosa­mente vestidas.

Vale ainda visitar o bairro de Maracanã e vivenciar a rota da Juçara e visitar o barracão do Boi local. Outra dica interessan­te é se aventurar no passeio de barco pela Bahia de São Marcos (operado pela Brittur Turismo) e visitar o espetacula­r Estaleiro Escola. Antes de concluir visite o Sitio Piranhenga para relembrar a época dura e sofrível da escravidão.

Além do Centro Histórico repleto de casarões e cal- maria, as praias de São Luis são um espetáculo à parte. O Maranhão possui um litoral com cerca de 640 km de extensão, o que o torna o segundo maior do Brasil, ou seja, tudo conspira para uma das melhores experiênci­as de sol e praia. A maioria delas tem larga faixa de areia, mangues, dunas, vegetação rasteira e orlas urbanizada­s. São dezenas de opções de bares e quiosques. As águas da ilha são propícias aos esportes náuticos como surfe, kitesurf, windsurf e voos de ultraleve. As mais visitadas são: Praia da Guia, Praia da Ponta ,Praia de São Marcos (Marcela) Praia do Calhau, Praia do Caolho a Praia do Olho D´água – Praia tradiciona­l e uma das mais bonitas de São Luís fica a 10 Km do centro, possui faixa larga de areia branca e fina e dunas que chegam a atingir mais de 10 metros de altura, morros e falésias e a Praia do Meio com areias amareladas e batidas, ondas fortes no verão, quando a água fica mais clara. Propícia para prática de windsurf e voos de ultraleve.

HISTÓRIA, PRAIAS, REVOADAS DE GUARÁS E PATRIMÔNIO EM ALCÂNTARA

Alcântara foi a primeira cidade maranhense tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1948, como cidade-monumento. Cercada por praias e ilhas desertas, a serena e tranquila, Alcântara pode se orgulhar de ser também a mais importante cidade histórica da Amazônia. Seu casario colonial preservado e imponente e o silêncio de suas ruínas guardam reminiscên­cias de um passado glorioso, um tempo de riqueza, de famílias nobres e numerosa população escrava. Os atrativos começam logo na descida do barco, no Porto do Jacaré e subindo a ladeira de mesmo nome, que conduz ao coração da cidade: o largo onde se encontram as ruínas da Igreja da Matriz, a antiga cadeia e o pelourinho, ícones máximos das sociedades coloniais e escravagis­tas brasileira­s, as igrejas coloniais, fontes e os museus.

Todo o centro antigo pode ser visitado a pé. Tão importante quanto apreciar os monumentos é ouvir dos moradores ou guias turísticos locais as histórias que tornam Alcântara ainda mais encantador­a.

Por todo o centro histórico da cidade o calçamento é de pedra e algumas ladeiras, como a do Jacaré, exigem fôlego. Além disso, o sol e o calor normalment­e são intensos, o que sugere o uso de protetor solar, óculos escuros, tênis e roupas leves.

Chegar à Praça da Matriz de Alcântara significa adentrar ao coração da cidade. Muito mais que sua arquitetur­a diferencia­da, a praça, cercada por elegantes construçõe­s coloniais, representa o local dos acontecime­ntos sociais da cidade, algo como a Plaza Mayor das cidades hispânicas. Nesse espaço, onde ainda hoje pode ser visto o pelourinho utilizado nos tempos da escravidão, se concentram atividades vitais e representa­tivas do sistema democrátic­o alcantaren­se como a Prefeitura e Câmara dos Vereadores, Cartório, Museus e Fórum Municipal.

Outro local interessan­te é a Casa do Divino que é abrigada num Casarão em estilo colonial com balcões de sacada de ferro, portais emoldurado­s com pedra de lioz e azulejos. O local, também chamado de museu, é reservado para a guarda de objetos ligados ao Divino Espírito Santo, a tradiciona­l e mais importante festa religiosa da cidade. Vestimenta­s, instrument­os, estandarte­s, altar e joias estão expostos para apreciação dos visitantes.

A Casa de Câmara e cadeia deve datar do final do século XVIII. Atual Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores de Alcântara, chegou a abrigar a Penitenciá­ria Estadual até meados do século XX. Uma das construçõe­s mais surpreende­ntes da cidade, encontra-se iso-

lada, com merecido destaque, no conjunto da Praça Matriz. Abrigando antigas celas no seu andar inferior e uma das mais belas vistas da Ilha do Livramento.

Parte da história de Alcântara fica no Museu Histórico e Artístico. Nele são retratados o modo de vida dos seus moradores e da religiosid­ade da sua gente. Esse museu ilustra a opulência da cidade quando esta era habitada por barões. Instalado em um casarão colonial do século XIX, revestido de azulejos portuguese­s na fachada, o Museu de Alcântra tem um acervo precioso. São pinturas, peças de mobiliário, louças, objetos de adorno e de arte sacra com exemplares de santos maranhense­s dos séculos XVII ao XIX, além de vitrines que expõem finas joias do tesouro de irmandades religiosas locais.

IGREJAS COLONIAIS DOS SÉCULOS XVIII E XIX

Em Alcântara, os templos católicos do período colonial formam um capítulo à parte. A começar pela Igreja de São Matias, do séc XIX, que não resistiu à passagem do tempo e desabou quase que totalmente, embora suas ruínas permaneçam de pé, formando, junto ao pelourinho e casarões que a circundam, um incomum e belo cartão-postal. Depois de passar por obras de restauraçã­o, a igreja e o convento de Nossa Senhora do Carmo, construída a partir de 1660, se destaca com seus belos painéis de azulejos, esculturas e altares.

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos merece ser visitada. Também conhecida como Igreja do Galo, foi construída em 1780 e benzida em 1803 quando recebeu a imagem da santa e de São Benedito, padroeiro do povo negro. No mês de agosto, acontece uma das mais importante­s festas religiosas e culturais do município, a Festa de São Benedito. Uma curiosidad­e: sendo os negros proibidos ou desencoraj­ados a frequentar­em as principais igrejas da cidade, eram eles obrigados a professare­m sua fé na Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Prática que, naturalmen­te, não existia apenas em Alcântara.

A Fonte das Pedras foi construída no século XVIII para abastecime­nto de água. Localiza-se na Rua Pequena, e, na simplicida­de de seu estilo, pode-se notar a beleza de suas linhas. Em Alcântara vale a pena visitar a praia de Mamuna, praticar as revoadas de guarás a partir da Ilha do Livramento e concluir a visita numa das colônias quilombola­s, como a de Itamatatiu­a. Experiment­e ir ao Maranhão e aportar em São Luis. Afirmo que 10 dias é pouco pra explorar tudo que a região metropolit­ana oferece.

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Apresentaç­ão das crianças na comunidade quilombola de Itamatatiu­a Artesanato em argila. Tradição quase centenária
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Praça matriz de São José do Ribamar
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O conjunto arquitetôn­ico de São Luís reúne no centro histórico, casas com azulejos portuguese­s.
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O Palácio dos Leões , sede do governo guarda relíquias históricas em seu interior O tradiciona­l Boi Maracanã
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A deserta e preservada praia de Mamuna é uma das mais bela do litoral de Alcântara
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Na praça central destaque para o Pelourinho. Local onde eram castigadas pessoas que se opunham as leis.

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