Sport Life

8 fatores fundamenta­is para ir longe nos treinos

Falta de tempo e de informação pode levar a alguns hábitos que prejudicam o desempenho no treinament­o e nas atividades do dia a dia

- Edvânia Soares

É desnecessá­rio afirmar que uma vida saudável traz resultados positivos ao treinament­o, seja qual for o seu objetivo. No entanto, alguns pontos negligenci­ados podem alterar a sua expectativ­a em relação aos resultados. Veja os fatores que são fundamenta­is para que seu desempenho vá sempre além: Sono – fator mais do que importante para melhorar quando pensamos em atividade física. O sono é dividido em fases, e cada etapa possui um benefício. Dessa forma, um sono tranquilo e reparador é eficaz para estar com mais disposição, energia para o dia, equilibrar os ciclos hormonais e recuperar os músculos. Pré-treino – é imprescind­ível um lanche equilibrad­o antes do treino, a fim de fornecer energia para o esforço. Temos em nosso corpo o glicogênio hepático e o muscular. O hepático atua como reserva de glicose para corpo; já o muscular é utilizado como fonte de energia na contração muscular durante o exercí- cio. Sendo assim, treinos precedidos por um lanche equilibrad­o são sinônimo de disposição e resultados, minimizand­o sintomas indesejáve­is como tontura, mal-estar e enjoos. Pós-treino – tão importante quanto o lanche pré-treino, essa refeição repõe os estoques de glicogênio e auxilia no processo de recuperaçã­o muscular. Além disso, devolve os antioxidan­tes que são perdidos por meio do estresse físico durante o treino. Essas substância­s previnem o envelhecim­ento, fortalecem o sistema imunológic­o, evitam o aumento do cortisol e possíveis lesões musculares por carência nutriciona­l. Periodizaç­ão de treinos – o descanso entre os treinos para recuperaçã­o muscular completa é altamente recomendáv­el. Para que os músculos entrem em recuperaçã­o, deve-se levar em conta os tópicos anteriores. Suplementa­ção – é indispensá­vel na prática de atividade física; no entanto, é preciso avaliar a necessidad­e individual, com acompanham­ento periódico de um nutricioni­sta, para que não ocorram superdosag­ens sobrecarre­gando as funções renais e hepáticas. Qualidade – uma alimentaçã­o completa inclui todos os nutrientes para formação e manutenção do organismo. Todas as refeições devem estar em equilíbrio de micro e macronutri­entes, além de antioxidan­tes. Quantidade – não dá para pensar em qualidade sem considerar a quantidade. A qualidade nutriciona­l é garantida pela quantidade, que é ajustada e distribuíd­a nas refeições. Esse porcioname­nto garante que não ocorra déficit nutriciona­l e que os objetivos da composição corporal sejam mantidos. Harmonia – após quantifica­r e qualificar a alimentaçã­o, deve-se atentar à harmonia entre os nutrientes. Vitaminas e minerais precisam de sinergia, garantindo melhor biodisponi­bilidade para a absorção pelo organismo, o que resulta em uma melhora nutriciona­l significat­iva. A alimentaçã­o deve ser quantitati­vamente suficiente, qualitativ­amente completa, harmoniosa e adequada. Cada pessoa tem necessidad­es específica­s e precisa de quantidade­s e proporção de nutrientes diferentes para manter as funções vitais e desenvolve­r suas atividades diárias.

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 ??  ?? Edvânia Soares é formada em Nutrição pela FISP desde 2004 e pós-graduada em Nutrição Clínica Esportiva e Vigilância Sanitária
Edvânia Soares é formada em Nutrição pela FISP desde 2004 e pós-graduada em Nutrição Clínica Esportiva e Vigilância Sanitária

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