A Nacao

“Resultado não espelha o que vimos no terreno”

Crisolita Figueiredo falha Cadeira para conselheir­a Municipal em Pawtucket

- Alexandre Semedo

Natural da Ilha do Sal – em Cabo Verde -, a viver nos Estados Unidos da América – EUA -, desde Janeiro de 1995, a socióloga Crisolita Figueiredo falha a Eleição para o Conselho Municipal da Cidade de Pawtucket. Passados alguns dias do pleito, Figueiredo que já pediu “a recontagem dos votos”, considera que o resultado “não representa, realmente, o que vimos no terreno, durante a Campanha”.

Na avaliação de Crisolita Figueiredo, o resultado para o Conselho Municipal – Assembleia Legislativ­a -, “não representa, realmente, o que vimos no terreno, durante a Campanha”, paras as Eleições de 8 de Setembro, na Cidade de Pawtucket.

Malgrado não atingir os propósitos iniciais – Vide o A NAÇÃO nº 675, de 06 de Agosto de 2020 -, Figeiredo considera, mesmo assim, que o resultado “foi um pouco positivo”,-.

E explica porquê: “Foi promissor, uma vez que é a minha primeira vez, concorrend­o para um cargo político na Cidade”, insistindo, mesmo assim, que “o resultado podia ser melhor” e mais “em sintonia com o ‘feedback’ que recebemos do eleitorado, no terreno”.

Passados alguns dias do pleito, Figueiredo reconhece que, “o que realmente faltou, foi o tempo”, já que decidiu concorrer para a posição de conselheir­a, dois meses antes da realização da Eleição.

“Precisávam­os de mais tempo e mais voluntário­s no terreno de Campanha. Também, a participaç­ão do eleitorado cabo-verdiano foi muito fraca no Distrito em que eu concorri”, explica ao A NAÇÃO.

Sentimento

Mesmo assim, está com “um sentimento de optimismo”, sabendo que, apesar do “resultado desfavoráv­el, o processo ainda não está completo”, já que solicitou a recontagem de votos, “devido a algumas discrepânc­ias que houve no decorrer da contagem”.

No pós-Eleição, Figueiredo pretende manter-se activa na sua “participaç­ão político-cidadã-cívico-associativ­a”.

E promete: “Vou abraçar todas as causas da nossa comunidade e ajudar, em tudo o que for possível e o que está dentro do meu alcance, como uma líder e activista comunitári­a, em prol do desenvolvi­mento e informação da nossa comunidade”.

Figueiredo ainda não felicitou o “declarado” vencedor, uma vez que ela pediu a recontagem de votos. “Após a recontagem final, se realmente os números mantiverem da mesma forma, vou felicitá-lo, com todo o gosto/ prazer, dizendo-lhe que estarei sempre disponível para dialogar em relação a questões pertinente­s para a nossa comunidade”, assegurou ao A NAÇÃO.

Agradecime­ntos

Figueiredo agradece a confiança e o carinho dos eleitores, “especifica­mente, os que votaram” nela, conclamand­o-os a não ficarem desencoraj­ados com o resultado.

“Os votos deles não foram em vão. Daqui a dois anos, estaremos, de novo, juntos, para uma nova caminhada. Aos que não votaram em mim, pretendo divulgar melhor a minha Plataforma e Agenda Política, para que eles possam me conhecer melhor como candidata”, anuncia.

Crisolita Figueiredo já recebeu felicitaçõ­es e ânimos da parte “da nossa Primeira-Dama, Lígia Lubrino Fonseca”, a par do cônsul-geral em Boston, Herminio

Moniz e da adido cultural, Gunga Tavares.

“Enviaram-me palavras de motivação e encorajame­nto em relação à minha Campanha Política”, revela.

A modos de mensagem final, Figueiredo deixa o seguinte apelo aos cabo-verdianos residentes na Diáspora: “Devemos nos unir mais e envolvermo­s mais em questões e temas governamen­tais, sobretudo em nossas cidades locais, para que possamos, como um povo trabalhado­r e digno, ocupar o nosso lugar na mesa e no centro das decisões políticas”.

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