“Resultado não espelha o que vimos no terreno”
Crisolita Figueiredo falha Cadeira para conselheira Municipal em Pawtucket
Natural da Ilha do Sal – em Cabo Verde -, a viver nos Estados Unidos da América – EUA -, desde Janeiro de 1995, a socióloga Crisolita Figueiredo falha a Eleição para o Conselho Municipal da Cidade de Pawtucket. Passados alguns dias do pleito, Figueiredo que já pediu “a recontagem dos votos”, considera que o resultado “não representa, realmente, o que vimos no terreno, durante a Campanha”.
Na avaliação de Crisolita Figueiredo, o resultado para o Conselho Municipal – Assembleia Legislativa -, “não representa, realmente, o que vimos no terreno, durante a Campanha”, paras as Eleições de 8 de Setembro, na Cidade de Pawtucket.
Malgrado não atingir os propósitos iniciais – Vide o A NAÇÃO nº 675, de 06 de Agosto de 2020 -, Figeiredo considera, mesmo assim, que o resultado “foi um pouco positivo”,-.
E explica porquê: “Foi promissor, uma vez que é a minha primeira vez, concorrendo para um cargo político na Cidade”, insistindo, mesmo assim, que “o resultado podia ser melhor” e mais “em sintonia com o ‘feedback’ que recebemos do eleitorado, no terreno”.
Passados alguns dias do pleito, Figueiredo reconhece que, “o que realmente faltou, foi o tempo”, já que decidiu concorrer para a posição de conselheira, dois meses antes da realização da Eleição.
“Precisávamos de mais tempo e mais voluntários no terreno de Campanha. Também, a participação do eleitorado cabo-verdiano foi muito fraca no Distrito em que eu concorri”, explica ao A NAÇÃO.
Sentimento
Mesmo assim, está com “um sentimento de optimismo”, sabendo que, apesar do “resultado desfavorável, o processo ainda não está completo”, já que solicitou a recontagem de votos, “devido a algumas discrepâncias que houve no decorrer da contagem”.
No pós-Eleição, Figueiredo pretende manter-se activa na sua “participação político-cidadã-cívico-associativa”.
E promete: “Vou abraçar todas as causas da nossa comunidade e ajudar, em tudo o que for possível e o que está dentro do meu alcance, como uma líder e activista comunitária, em prol do desenvolvimento e informação da nossa comunidade”.
Figueiredo ainda não felicitou o “declarado” vencedor, uma vez que ela pediu a recontagem de votos. “Após a recontagem final, se realmente os números mantiverem da mesma forma, vou felicitá-lo, com todo o gosto/ prazer, dizendo-lhe que estarei sempre disponível para dialogar em relação a questões pertinentes para a nossa comunidade”, assegurou ao A NAÇÃO.
Agradecimentos
Figueiredo agradece a confiança e o carinho dos eleitores, “especificamente, os que votaram” nela, conclamando-os a não ficarem desencorajados com o resultado.
“Os votos deles não foram em vão. Daqui a dois anos, estaremos, de novo, juntos, para uma nova caminhada. Aos que não votaram em mim, pretendo divulgar melhor a minha Plataforma e Agenda Política, para que eles possam me conhecer melhor como candidata”, anuncia.
Crisolita Figueiredo já recebeu felicitações e ânimos da parte “da nossa Primeira-Dama, Lígia Lubrino Fonseca”, a par do cônsul-geral em Boston, Herminio
Moniz e da adido cultural, Gunga Tavares.
“Enviaram-me palavras de motivação e encorajamento em relação à minha Campanha Política”, revela.
A modos de mensagem final, Figueiredo deixa o seguinte apelo aos cabo-verdianos residentes na Diáspora: “Devemos nos unir mais e envolvermos mais em questões e temas governamentais, sobretudo em nossas cidades locais, para que possamos, como um povo trabalhador e digno, ocupar o nosso lugar na mesa e no centro das decisões políticas”.