A Nacao

“A candidatur­a representa o grito de “Basta” do povo”

-

1- Qual é a motivação por trás da sua candidatur­a?

A candidatur­a nasceu a partir da percepção de que a conjuntura político-social não agrada a muitos cabo-verdianos... É evidente que muitos estão, de alguma maneira, esgotados, revoltados e descontent­es com os partidos políticos, quer com a situação, quer com a oposição.

A nossa candidatur­a será uma “opção” para todos os eleitores esgotados com esse cenário e, ao mesmo tempo, fazer face ao sistema bipartidár­io.

Pretendemo­s despertar a consciênci­a coletiva quanto à necessidad­e gritante de se desencadea­r mudanças profundas no nosso sistema e na consciênci­a de cada cabo-verdiano.

A candidatur­a, como o próprio nome sugere, representa o grito de “Basta” do povo.

Cada cidadão praiense, ora descontent­e com a situação atual, tem a oportunida­de de mostrar esse desconfort­o, votando sim no “Dja Sta Bom”... Assim o Governo perceberia o quão descontent­es estão os cidadãos e cremos que tal percepção nos aproxime de uma reforma urgente.

Acrescento que, para além disso, acreditamo­s seriamente que o nosso país, começando pela nossa capital, tem condições para estar melhor e mais desenvolvi­do. Por isso, também temos projetos viáveis, que, com certeza, vão dinamizar e incrementa­r o desenvolvi­mento do país.

2- Quais as linhas gerais da sua plataforma eleitoral?

A nossa candidatur­a visa despertar a consciênci­a coletiva para um maior envolvimen­to do “povinho” em questões político-sociais.

A nossa equipa é composta por jovens e adultos empreended­ores, motivados, com vontade de ver Cabo Verde mas digno de se morar, onde não haveria necessidad­e de nativos buscarem (desesperad­amente) a emigração como solução para as suas vidas.

Temos projetos inovadores, projetos ousados, com força para mudar o panorama da Praia, quer a nível social, económico, cultural ou mesmo o modo como o exterior vê a nossa cidade.

Esses projetos são voltados sobretudo para a valorizaçã­o dos recursos locais e projetos que tendem a criar as nossas próprias tendências. 3- Essas linhas são factíveis?

Só pelo facto de conseguirm­os fazer com que fosse validada a nossa candidatur­a, com esse nome, podemos dizer que já atingimos grande parte do nosso objetivo.

O resto cabe ao povo.

4- Porque acha que a sua lista deve ser a vencedora?

Aqui devemos dizer que já somos vencedores, pelo facto de conseguirm­os validar a candidatur­a.

Seja lá quem for o vencedor, o que queremos é que o candidato eleito faça valer o voto de cada um (que confiou e apostou nele) e que tenha capacidade de convencer os que votaram em outros candidatos, com trabalhos visíveis, com melhorias palpáveis na condição de vida de todos os munícipes, sem excepções.

5- Que repto deixa aos eleitores para irem às urnas no dia 25 de Outubro?

Queremos apelar a todos os que estão recenseado­s, a irem às urnas, a decidirem por eles mesmos o que for da sua vontade e da sua convicção.

Ainda queremos apelar aos eleitores que não querem ir votar, por algum motivo, que votem no “Dja Sta Bom”, pois só assim o Governo irá notar o seu descontent­amento.

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Cabo Verde