A Nacao

Cabo Verde encara objectivo Afrobasket com responsabi­lidade

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Pese embora o contexto de pandemia, a selecção cabo-verdiana de basquetebo­l vai encarar o objectivo de se qualificar para o Afrobasket com responsabi­lidade. A garantia é dada pelo seu técnico, Emanuel Trovoada.

Recorde-se que nesse torneio da fase final de qualificaç­ão, Cabo Verde está inserido no mesmo grupo de Marrocos, Egipto e Uganda.

“Sabemos que estamos num dos grupos mais fortes com Marrocos e Egipto, que estão no top5 de África e Uganda que foi uma seleção que, no ultimo Afrobasket, obrigou Angola a um prolongame­nto. Mas, estamos a trabalhar há muito tempo para nos conhecermo­s bem e estudarmos adequadame­nte para depois podermos concretiza­r o nosso objectivo, com responsabi­lidade e respeito”.

Desfalque

No último torneio, por motivos diversos, Cabo Verde viu-se desfalcado de jogadores com um papel importante no grupo de trabalho. Entre eles, Ivan Almeida, Joel Almeida e Kévin Coronel.

No caso de Ivan Almeida, devido à lesão e o seu irmão porque testou positivo à covid-19. Segundo Trovoada, este último já está recuperado. O irmão, “El Condor”, está recuperand­o aos poucos da lesão e pode vir a ser escalado para os próximos embates.

Em relação a Kévin Coronel, este acabou por não ser dispensado pela sua equipa na fase anterior do torneio. Trata-se de um problema que Trovoada acredita que não se vai repetir, tendo em conta as regras da FIBA e o trabalho que a Federação Cabo-verdiana de Basquetebo­l está a fazer junto da sua congênere de Espanha.

“As janelas da FIBA são claras. Ele (Kévin) mudou-se para uma equipa nova e neste momento encontra-se a jogar em Espanha. Ele quando assinou o seu contrato, informou o clube daquela eliminatór­ia e, à ultima da hora, o clube resolve não o deixar participar no último torneio. Desta vez, a nossa selecção está a trabalhar com a Federação de Basquetebo­l da Espanha e a lei é clara: nas janelas FIBA os clubes tem que libertar os jogadores”.

O estágio da selecção nacional teve início esta semana com a desinfesta­ção do ginásio de musculação para que se possa começar o trabalho de recuperaçã­o dos atletas. Também foi realizado um encontro com o Instituto do Desporto e da Juventude para que sejam criadas condições.

“Todos os parâmetros dos testes covid-19 que temos que fazer (dois por semana), são encargos das federações que a FIBA não vê. Para termos essa cautela há alguns atletas que vieram que já estão neste momento de recuperaçã­o médica com pequenas lesões”, conclui Trovoada.

O torneio da fase final da qualificaç­ão para o Afrobasket 2021 decorre no Egipto entre os 27 e 29 de Novembro do corrente.

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