A Nacao

França mantém tropas francesas no Sahel

- A NAÇÃO/ El Pais

O presidente francês Emmanuel Macron decidiu recuar na sua decisão de reduzir as tropas francesas na faixa do Sahel, um espaço maior do que a Europa onde a França joga um papel importante. Em 2013, Paris interveio com

Opapel da França na sub-região não é contudo bem vista, pela própria opinião pública francesa, dados os custos da presença militar francesa numa zona de expansão dos jihadistas. Por causa disso, a que se juntam críticas em vários países africanos, abriu um debate em França no sentido de uma retirada.

Macron dissipou, na semana passada, as dúvidas numa con meira entre a França e a União Europeia com os chefes de Estado do denominado G5 Sahel (Burkina Faso, Mali, Chade, Níger e Mauritânia), realizada em

“Acredito que precipitar uma retirada francesa, retirando massivamen­te os homens, que é um esquema que estudei, seria um erro”, disse o presidente, que participou do encontro por

Apesar de ressaltar que não haverá redução do efectivo, ele deixou em aberto a possibilid­ade de uma retirada no futuro, prazo”, admitiu, “quero que trabalhemo­s com os nossos parceiros para que haja uma evolução da nossa presença”.

A meta de Paris é que a França, que em 2020 aumentou o número de soldados na região de 600 a 5.100, se concentre em operações de contraterr­orismo contra o Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (JNIM), li

O presidente francês ressalano atrás em Pau (sul da França), os países da região reafirmara­m seu pedido para que a França continuass­e envolvida no Sahel e que objetivos mais Entre outros ganhos da presença francesa no Sahel, Macron citou o enfraqueci­mento do grupo do Estado Islâmico ridade agora, segundo o líder francês, é “decapitar” as organizaçõ­es ligadas à Al Qaeda na região.

Macron quer que as forças e os governos locais assumam mais responsabi­lidades e ao mesmo tempo uma internacio­nalização da força estrangeir­a em que hoje a França assume

A força-tarefa europeia Takuba, criada em 2020 e que inclui franceses, estonianos e suecos, deve passar dos actuais cerca de 400 militares para 2.000, disse Macron, embora países como a Alemanha relutem em se envolver com tropas de combate na área.

“A Alemanha participa com muitas tropas nas missões internacio­nais do Sahel [a missão de treinament­o militar europeu, liderada pela Espanha, e a missão da ONU]”, disse, no seu discurso por videoconfe­rência na cimeira, o chanceler alemão, pretendemo­s nos envolver em outras missões além dessas, mas queremos focar no que já fazemos”, acrescento­u o ministro.

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