A Nacao

Gualberto de Rosário apresenta “A Cor do Papel Verde” na Biblioteca Nacional

- Romice Monteiro

O economista e escritor, António Gualberto de Rosário, lança nesta sexta-feira, na cidade da Praia o seu mais novo livro de ficção, intitulado “A Cor do Papel Verde”. O lançamento, a cargo da Livraria Pedro Cardoso e do professor Daniel Medina, acontece na Biblioteca Nacional e “promete muitas surpresas”.

ACor do Papel Verde” é a mais nova, e a quarta, obra de ficção de Gualberto de Rosário. A apresentaç­ão do livro, agendada para sexta-feira,26, na Biblioteca Nacional na cidade da Praia, reserva muitas surpresas, segundo o autor.

“Será uma apresentaç­ão de muitas surpresas para aqueles que estão curiosos para desvendar o título. É um livro que me parece ser diferente no contexto da literatura cabo-verdiana, em termos da temática e em termos formais”, avançou o autor, em entrevista ao A NAÇÃO.

O autor prefere não entrar nos detalhes da obra, deixanapre­sentador, o professor Daniel

Medina, e dos leitores, na perspectiv­a de que ele não tem “o direito de interferir na leitura de cada destinatár­io”.

20 capítulos

A Cor do Papel Verde tem 20 capítulos num total de 183 páginas, e resulta de um processo que já vem desde a infância.

“Diria que desde a minha adolescênc­ia tenho um projecto literário que, infelizmen­te, a vida que levei não me deixou tempo suficiente para dedicar à literatura, o tempo que gostaria. Portanto, estou ainda no caminho desde 2002, com o lançamento da primeira obra, até hoje, com esta que é a quarta. Diria que estou cada vez mais perto de terminar este projecto, para não dizer que A Cor do Papel Verde seria a minha última”.

O livro, apesar do contexto histórico é actual, pelo que seu público-alvo é diversific­ado.

“Em termos temporais ela é longa. Mas desenvolve-se num período actual, com as novas tecnologia­s. Não é um livro que se desenvolve apenas em Cabo Verde, pelo contrário, um pouco do mundo está nesta obra pelo que responde à actualidad­e, um livro do presente. Nesta dimensão acredito que interessa a toda a gente”, diz Rosário.

Sobre as próximas paragens da apresentaç­ão da “A Cor do Papel Verde” Gualberto de Rosário diz que já há acordos para apresentaç­ão nas ilhas de São Vicente, Sal e São Nicolau. No entanto, tendo em consideraç­ão os destaques que a obra dá para as ilhas de Santiago e Fogo “A Cor do Papel Verde” chegará também a ilha do vulcão “se houver possibilid­ade”.

Sobre o autor

António Gualberto do Rosário nasceu na ilha de São Nicolau no dia 12 de Julho de 1950 e ganhou especial gosto pela literatura ainda na pré-adolescênc­ia, altura em que começou a escrever poesia.

Tem poemas publicados com diversos pseudônimo­s no jornal “Mar Alto”, da Figueira da Foz, Portugal, “Folhas Verdes”, criada nos finais dos anos setenta do século XX, na cidade da Praia, e na revista “Arte & Letra”. Ainda jovem, foi um dos fundadores de “Folhas Verdes” que circulou no Arquipélag­o nos finais dos anos oitenta.

Escreveu o seu primeiro conto ainda quando aluno do ensino secundário, com o título “Lume no Alto Selarino”. Na ficção, estreou-se com a obra Hora Minguada, 2002, Ilha Imaculada em 2004 e “A Herança da Chaxiraxi” , 2012.

Fora da Literatura, Gualberto de Rosário foi Primeiro-ministro de Cabo Verde entre Julho de 2000 e Fevereiro de 2001 e desempenho­u vários cargos de relevo em empresas privadas e públi

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