the Resort Group PLC
O Resort Group Plc (TRG) foi confrontado com um artigo publicado pelo Jornal A Nação que contém um conjunto de informações falsas, distorcidas e incorretas, tendo por base um outro artigo publicado anteriormente que não foi devidamente reproduzido, a que se seguiram várias conclusões que, não só estão longe da realidade, como são ofensivas e erradas. Além disso, são sustentadas em declarações, opiniões e acusações provenientes de “fontes anónimas” que não têm qualquer fundamento nem se baseiam em factos.
Tal situação constitui nada mais do que uma violação do código e obrigações éticas a que um Jornal deve obedecer, com o único e injustificável objetivo de atacar a honra e a reputação do TRG, do seu acionista Robert Jarrett e dos mais de 1.500 trabalhadores que todos os dias fazem parte de uma estrutura que tem contribuído de forma decisiva para tornar Cabo Verde mais próspero, bem como um destino turístico verdadeiramente internacional.
Devido às difamações graves e sérias que este “artigo” reproduziu, o TRG sente necessidade de apresentar algum conforto e clareza aos seus clientes, parceiros, fornecedores e, principalmente, aos seus trabalhadores, sendo, portanto, obrigado a apresentar alguns factos para refutar estas insinuações e difamações infundadas:
- Referências em relação ao Provedor Financeiro (Ombudsman) e às reclamações apresentadas no Reino Unido
Não foram apresentadas quaisquer reclamações ou queixas contra o TRG em relação ao regime de compensação financeira (RCF). As queixas foram apresentadas contra Consultores Financeiros Independentes – “Independent Financial Advisors” (IFAS), cuja atividade é regulamentada pelas autoridades do Reino Unido, sendo que estas autoridades não têm qualquer ligação com o TRG, já que a atividade do TRG não tem qualquer conexão com aquelas. Trata-se de um assunto apenas entre o Provedor [Ombudsman] do Reino Unido, a Autoridade de Conduta Financeira
- “Financial Conduct Authority” (FCA) e o Regime de Compensação dos Serviços Financeiros - “Financial Services Compensation Scheme” (FSCS). Reiteramos que não existem quaisquer queixas apresentadas contra o TRG, tendo sim existido algumas queixas apresentadas contra os Consultores Financeiros Independentes (IFAS), cuja atividade é regulamentada pelas autoridades do Reino Unido e que não tem qualquer ligação ou conexão com o TRG.
O TRG não se encontra envolvido em qualquer aspeto das ações ou recomendações do IFAS, uma vez que nunca esteve envolvido neste processo.
- Referências aos lucros dos Clientes e à “Engenharia” do modelo de negócios
O TRG não criou nenhum instrumento de “Engenharia” no âmbito da sua atividade. O modelo de negócio do TRG é público, uma vez que consta dos contratos assinados com os seus investidores e parceiros, tendo sido igualmente apresentado e explicado às autoridades fiscais Cabo-Verdianas após o início da sua operação. Embora pudesse ser visto como inovador em Cabo Verde na altura, não constituiu uma criação nova, visto que é inspirado em modelos semelhantes existentes noutros países há vários anos.
Os lucros dos investidores, tal como consta nos contratos assinados, não são garantidos, uma vez que são calculados com base nas taxas de ocupação dos imóveis de cada investidor, deduzidos os custos. Estes valores variam, naturalmente, ao longo do tempo, dependendo do nível de ocupação e das respetivas tarifas. Reforçamos que esta informação se encontra claramente referida e aceite nos contratos celebrados com os investidores, o que demonstra uma total transparência por parte do TRG em todo o processo.
O referido modelo de negócio do TRG não sofreu alterações desde o início da sua atividade e as meras alegações de “especialistas anónimos” insinuando que, após mais de nove anos de existência, tal constitui um esquema fraudulento que prejudica os seus investidores, não é apenas falso e difamatório, como representa um insulto para o TRG, a sua estrutura acionista, os trabalhadores que todos os dias contribuem para o seu funcionamento e para as próprias autoridades Cabo-Verdianas.
Relativamente aos lucros que os nossos Clientes têm recebido, apesar de assumirmos que haverá sempre espaço para melhorias, cumpre referir que, após uma análise da média de pagamentos realizados aos nossos Clientes, esta representa cerca de sete vezes (700%) a média de rendimento expectável proveniente de qualquer depósito bancário realizado no Reino Unido.
O TRG construiu todos os seus projetos através de recursos próprios, bem como de investimento privado resultante dos investimentos que conseguiu atrair para Cabo Verde, para obter os recursos financeiros necessários, o que de outra forma não teria possibilitado a conclusão dos seus empreendimentos turísticos. Os nossos resultados falam por si, uma vez que somos e continuaremos a ser uma entidade reputada e honrada, que contribui ativamente para o bem-estar dos nossos trabalhadores, do Estado de Cabo Verde (sendo um dos maiores contribuintes fiscais do país, senão o maior) e do povo Cabo-Verdiano.
- Referências aos nossos projetos na Boa Vista e Praia
O TRG continua a estar totalmente empenhado no seu plano de investimento e no desenvolvimento de mais projetos em Cabo Verde, nomeadamente nos projetos na Boa Vista e na Praia, onde já realizámos investimentos consideráveis na aquisição de terrenos, no desenvolvimento dos projetos de arquitetura e engenharia, na obtenção das aprovações necessárias, no envolvimento de marcas de renome internacional para a operação turística e, no caso do nosso primeiro projeto na Boa Vista, nos avanços com a construção, tudo sem qualquer acesso a financiamento bancário.
O TRG continua a trabalhar para obter os fundos necessários que lhe permitam concluir estes projetos, da mesma forma que conseguiu concretizar na ilha do Sal.
- Referências a questões de liquidez desde 2016
O TRG não teve quaisquer problemas de liquidez desde 2016. Esta é uma afirmação completamente falsa. De facto, em dezembro de 2016, o TRG inaugurou o Llana Beach Hotel, acrescentando mais 600 quartos de luxo no mercado Cabo-Verdiano com um nível e qualidade de 5 estrelas, incluindo ainda o Projeto Bikini Beach, um bar de praia de luxo, exclusivo e diferenciado, que não tem paralelo em todo o país.
- Referências à dívida do TRG Quanto às informações relativas à dívida do TRG, por ser um assunto privado do grupo, não entraremos em discussão pública detalhada sobre o mesmo, mas entendemos ser necessário esclarecer que as informações contidas no artigo são, mais uma vez, incorretas, imprecisas e não refletem a realidade.
- Referências ao suposto mecanismo para prejudicar investidores e autoridades fiscais
O TRG sempre cumpriu com as suas obrigações tributárias como um dos maiores contribuintes fiscais do país (senão o maior), portanto, a mera alegação de evasão fiscal é pura difamação e um insulto contra um grupo reputado. Da mesma forma, o TRG protegeu sempre os melhores interesses dos seus Clientes, e continuará a fazê-lo, sendo a sua operação totalmente transparente e de conhecimento público.
Rejeitamos veementemente todas estas insinuações sem qualquer base factual e puramente baseadas em projeções e conclusões apresentadas por “especialistas anónimos” que são completamente falsas, têm uma total falha de lógica e substância e não apresentam qualquer outra explicação a não ser simplesmente difamar e prejudicar o TRG e o seu acionista.
O TRG considera importante a proteção de todos os investidores, pelo que atuou sempre com profissionalismo. O TRG defendeu sempre a aplicação da lei e a imagem e reputação dos seus negócios em Cabo Verde, sendo que o seu acionista e Presidente Robert Jarrett se referiu sistematicamente a si próprio e ao TRG como visitantes de Cabo Verde respeitadores das leis vigentes.
- Referências a ameaças feitas ao Governo e violação das regras de layoff
É inaceitável sugerir que o TRG iria de alguma forma ameaçar o Governo de Cabo Verde, especialmente utilizando os seus trabalhadores. Esta é uma mentira inaceitável que o TRG condena e rejeita clara e veementemente. No que diz respeito ao não pagamento parcial dos custos relacionados com o layoff, tal decorre da complexa situação que a atual crise pandémica COVID 19 provocou num grupo, que optou por manter o maior número de trabalhadores, por entender que devemos ser fiéis àquelas pessoas que têm apoiado o grupo e que lhe permitiram que se tornasse a referência que é hoje. No entanto, e conforme já informado aos nossos trabalhadores, continuamos empenhados e a trabalhar no sentido de encontrar soluções de liquidez (quer através da cobrança dos vários valores em dívida que temos junto dos nossos clientes, quer através de soluções alternativas de liquidez, como as linhas de crédito COVID 19 às quais o TRG se encontra a aguardar acesso) de modo a regularizar a situação o mais brevemente possível.
- Referências às alterações do Conselho de Administração
Por fim, relativamente às alterações do Conselho de Administração das nossas entidades Cabo-Verdianas, importa referir que, sendo um grupo privado com um acionista único, o TRG sempre teve a liderança e orientação do seu Presidente Executivo e acionista Robert Jarrett. O nosso Presidente Executivo, Robert Jarrett, sempre teve a capacidade de tomar decisões com base na sua posição de acionista no Grupo. As alterações foram realizadas simplesmente porque várias pessoas mudaram de residência ou foram transferidas para cargos ou para empresas diferentes, o que levou a uma reorganização interna. Esta é uma situação perfeitamente normal e efetuada nos termos da lei.
O TRG orgulha-se da sua atuação passada e presente em Cabo Verde, incluindo não só a atividade comercial, mas também as suas ações sociais, nomeadamente aquelas realizadas através da Fundação TRG, que tem desenvolvido um trabalho social reconhecido e digno que incluiu, entre outros, a doação de diversos equipamentos médicos ao Hospital da Praia, uma grande variedade de apoios e suporte a famílias socialmente carenciadas, a angariação e financiamento de equipamentos médicos, assistência social, instalação de cozinhas e equipamentos disponibilizados a escolas e centros educativos, o nosso famoso evento anual de Natal destinado a mais de 400 crianças e a promoção e patrocínio das nossas escolas de verão para as crianças da Ilha do Sal, bem como de vários eventos culturais e desportivos. Inclusive, como reconhecimento do seu mérito e das suas ações, o acionista do TRG e seu Presidente Executivo, Robert Jarrett, foi galardoado com medalhas do Presidente da Câmara Municipal da Ilha do Sal e do Presidente da República pelo seu extenso trabalho em Cabo Verde e pelo impacto que teve até à data no país.
É com absoluta surpresa e algum espanto que, depois de tudo o que o Grupo fez pelo desenvolvimento de Cabo Verde, durante a crise mais difícil e inesperada que o sector do turismo alguma vez enfrentou, temos de fazer face a este tipo de acusações falsas e totalmente infundadas que têm, claramente, o propósito de prejudicar a forte e honrada reputação que temos vindo a construir ao longo dos anos. Esta situação é, ainda, particularmente surpreendente quando vindo de fontes anónimas ou de pessoas de quem esperaríamos algum sentido de lealdade e reconhecimento do passado.
Apesar dos desafios existentes que decorrem da ausência total de receitas há mais de 11 meses, à qual temos de contabilizar as receitas dos primeiros meses de 2020 que deverão, ainda, ser cobradas, finalizamos a nossa exposição garantindo aos nossos trabalhadores, parceiros, fornecedores e clientes que mantemo-nos totalmente empenhados em superar os desafios existentes, continuando a escrever a nossa história de sucesso em Cabo Verde.
Por fim, reservamos o nosso direito de exigir a reparação dos danos causados à nossa honra e reputação nas devidas instâncias.
Para os leitores que desejem rever a resposta detalhada do TRG, daremos esclarecimentos adicionais em https:// trg-response-anacao.com
NR - Dada a natureza deste Direito de Resposta, também ao abrigo da lei A NAÇÃO conta apresentar a sua reacção no próximo número.