Mais 30 milhões de euros a caminho
Os sindicatos ligados à TACV/CVA e o ministro Carlos Santos, tutela dos transportes, estiveram reunidos há três dias para quebrar mais algumas pedras nesse longo e intrincado dossiê.
Questionado por este semanário, Paulo Lima, presidente do Sindicato Nacional de Pilotos da Aviação Civil (SNPAC), avançou que durante o encontro foram feitas as habituais “promessas de continuidade da companhia”.
E, uma vez mais, o ministro explicou que pode estar em curso uma possível mudança de frota, mas só para “Novembro”, uma negociação que está em curso com o maior accionista da empresa e actual dono das aeronaves que compunham a frota da companhia, a Icelandair.
Lima garante que o ministro reiterou o que foi dito por Ulisses, que “se houver necessidade vão nacionalizar a companhia”.
A tutela avançou ainda aos sindicatos a garantia de uma nova injecção de capital na companhia, de 30 milhões euros, até Julho, para viabilizar a operacionalidade e que as dívidas com os credores foram reduzidas em cerca de 90%, evitando assim os tribunais.
“Estamos à espera que as coisas aconteçam”, diz Paulo Lima, garantindo que todos os funcionários da companhia, “não só os pilotos”, estão expectantes com a retoma e que, “independentemente de quem ganhar as eleições”, que “tenha em conta a continuação da companhia e a situação dos trabalhadores”.
A TACV, salienta, “é importante para o país e dinamiza vários outros sectores, não pode cair”.
Tendo em conta o desconfinamento que está acontecer em várias paragens, devido à vacinação, esse sindicalista diz que é chegada a “hora” da companhia apresentar um plano de retoma.
Sabe o A Nação que a TACV/CVA vai ser auditada pela IATA em Agosto deste ano. GC