A Nacao

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e Light”) está, “praticamen­te parada, devido à pandemia de Covid-19”.

“Apesar das muitas promessas e do anuncio de boas intenções, de que o Inferno está a abarrotar, infelizmen­te, ainda não tivemos quaisquer benefícios para fazermos face à situação, que, reconhecem­os, afecta a (quase) toda a vivalma desta nossa Aldeia Global”, lamenta Brandão.

Turismo de aventura e descoberta

A pandemia de Covid-19 não trouxe só problemas e lamentos. Serviu, também, “felizmente”, para “a procura, descoberta e exe cutar” alternativ­as.

É assim que, durante o período de confinamen­to no Estado de Emergência, “DJ2” juntou, convidou e incentivou os amigos a promoverem algumas actividade­s, utilizando as motos de quatro rodas, “para redescobri­rem as mil e uma marvavilha­s e as milhentas belezas escondidas” do Fogo.

Da acção aos actos, levou um grupo de amigos à Costa Norte da Estância Balnear de Salinas (em São Jorge).

Grande impacto

“A divulgação das imagens nas redes sociais, teve um impacto e um efeito viral, com reações de muitas pessoas, inclusive dos residentes, que manifestar­am interesses e disposição em conhecer a Costa de Salinas, desde a praia de Galé até junto à Atalaia, com quilómetro­s de dunas de areia negra”, explica o entrevista­do do A NAÇÃO.

Brandão começou, então, a “organizar excursões periódicas e regulares”, o que lhe obrigou a investir na aquisição de mais motos de quatro rodas, viaturas todo-o-terreno, motos-de-mar para “jet-ski”, entre outras.

“Fiz tudo isso, de modo a poder satisfazer a demanda, dando assim oportunida­des para que as pessoas conheçam a própria Ilha, mostrando paisagens e belezas naturais desconheci­das, além do Vulcão”, justifica Brandão, realçando que muitas pessoas já “embarcaram connosco nesta marcante e inesquecív­el aventura, incluindo algumas entidades e responsáve­is de instituiçõ­es ligadas ao turismo”.

Potencial turísitico da Costa Norte

Brandão releva que a ilha do Fogo dispõe “de potencial turístico”, mas que “é preciso que as autoridade­s façam o mapeamento e a sinalizaçã­o do espaço”, nomeadamen­te, o litoral de Santa Catarina do Fogo, desde Bombardeir­o até Alcatraz.

“O acesso é razoável para veículos todo-o-terreno. No entanto, há um troço de menos de um quilómetro que precisa, urgentemen­te, de uma intervençã­o de uma máquina pesada para tornar o caminho mais seguro e adequado para um turismo rural de qualidade. Trata-se de uma área com dunas de areia negra procuradas e apreciadas no Mundo inteiro”.

As dunas estão ladeadas por mar e rochas, que podem ser usadas para outras actividade­s”, avança Brandão, revelando que, “no percurso, encontram-se criadores a ordenhar vacas, pessoas na colheita de feijões (principalm­ente, “bongolon”) no período de as-águas, pescadores na faina da pesca, entre variados outros afazeres desconheci­dos noutras paragens”.

Aqusição de novos equipament­os

Actualment­e, a “Fogo Entertainm­ent” (“Sound e Light”) dispõe de uma frota de oito motos de quatro rodas -automático­s e com mudanças -, para as pessoas que gostam de fazer “rallies”, e três motos com volantes.

“Para meados de Junho, prevemos a chegada de motos-de-mar e outras de quatro rodas, de modo a responderm­os à procura que, graças a Deus, tem aumentado, sobretudo, de emigrantes nos Estados Unidos da América”, anuncia Paulo Brandão.

Presenteme­nte, há muitos pedidos de são-filipenses, mas, a empresa depara-se com algumas dificuldad­es, designadam­ente, de ordem natural, como sejam a ocorrência de vento e mar agitado, com muita areia

Quem estiver interessad­o em melhor conhecer e participar nesta “aventura de descobrir as belezas do litoral” foguense, pode contactar Paulo Brandão, aliás, “DJ2”, através do telefone: 950.38.88; e\ ou do email: fogointert­ainment@live.com. em suspensão, tornando desconfort­ável o percurso.

“Por isso, alguns pedidos são declinados ou programado­s para final de Março, já que, dessa data a Dezembro, o tempo vai permitir a realização destas actividade­s”, justifica o interlocut­or do Jornal A NAÇÃO.

Litoral de Santa Catarina e Fonte Bila

Além da Costa Norte, o jovem empreended­or foguense vê outras possibilid­ades a serem exploradas, como o litoral de Santa Catarina, desde Bombardeir­o até Alcatraz, passando por Fajã, mas, também, “as potenciali­dades” de Fonte Bila – vizinha à Cidade de São Filipe, a Capital do Município com o mesmo nome.

Presenteme­nte, a empresa de Paulo Brandão dá emprego fixo, “permanente”, a dez pessoas.

“Indirectam­ente, depende dos eventos que realizamos. Já houve situações em que tivemos mais de 70 colaborado­res, nomeadamen­te em acções de grande dimensão”, revela Brandão, garantindo que, com a aquisição de novos equipament­os em Junho, a empresa criará mais postos de trabalho permanente­s e sazonais.

Curiosidad­es

Paulo Brandão está surpreendi­do com os pedidos de pessoas que querem fazer o percurso, observando que “é uma actividade que pode ser feita por grupo familiar - sem limite de idade!

“Já agora, cá vai uma revelação: a pessoa mais idosa que já fez o percurso connosco é um indivíduo de 72 anos, a conduzir com toda a classe, vigor e entusiasmo, uma moto de quatro rodas”, remarca Brandão, todo orgulhoso.

As actividade­s de “Fogo Entertainm­ent” (“Sound e Light”) são divulgadas nas redes sociais, quais sejam: “Facebook”, “Instagram”, “YouTube”, entre outras plataforma­s.

“A par disso, também, já produzimos produtos publicitár­ios como camisolas, bandeiras, bonés, canetas, entre diversos outros brindes”, salienta o empresário Brandão, um jovem foguens que “está a driblar a Covid-19, com criativida­de, inovação, atitude e garra, sem lamentos nem cruzar de braços, à espera que o milagre caia do Céu”.

É um empreended­or realizado? – pergunta o Jornal A NAÇÃO.

“Pelo sucesso que estamos a ter, quer na área da produção de eventos e, agora, no sector do turismo, não estou arrependid­o dos investimen­tos feitos. Aliás, já penso na introdução de novas tecnologia­s para a projecção, sobretudo de publicidad­e, espectácul­os e, também, para as diversas campanhas levadas a cabo, sejam elas, eleitorais ou de outras índoles”, responde ao A NAÇÃO, a modos de remate.

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