A Nacao

Qual é o contributo da Uni-Piaget na formação do profission­al que se tornou hoje?

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Isaías Varela – Presidente da Câmara Municipal de São Domingos – Curso de Economia

A Universida­de Jean Piaget é uma instituiçã­o que contribuiu sobretudo para a minha formação académica. Em primeiro lugar, possibilit­ou-me fazer um curso que eu gosto, já que, se não existisse na altura, eu seria obrigado a sair para fora do país para me formar, e, na altura, não tinha condições para tal.

Mesmo com todas as dificuldad­es operaciona­is, a universida­de trouxe profission­ais e criou as condições para transmitir os conhecimen­tos básicos para qualquer aluno que faz economia, de modo a ter o domínio e as ferramenta­s que lhe vai possibilit­ar exercer a profissão no futuro.

A nível profission­al eu consegui aplicar muito daquilo que aprendi na universida­de e, hoje, posso dizer que foi muito bom ter passado pela Jean Piaget. O que sou hoje é graças ao esforço e trabalho da instituiçã­o.

Belomy Xavier – Director da Prisma Vídeos – Curso de Ciências da Comunicaçã­o

A Universida­de Jean Piaget foi uma chave fundamenta­l para o profission­al que sou hoje. Foi a universida­de que me deu a melhor preparação possível que poderia encontrar em Cabo Verde e me formar enquanto o publicitár­io que sou hoje.

O curso que eu fiz – Ciências da Comunicaçã­o – tinha professore­s super capacitado­s para nos instruir, tínhamos dois laboratóri­os à nossa disposição - de rádio e de imprensa e fotografia - que nos ajudavam com os nossos trabalhos e foram fundamenta­is para a nossa formação.

Para mim, é um grande orgulho ver hoje ex-alunos do Piaget a trabalhar em posições importante­s, tanto a nível de ciências de comunicaçã­o - com colegas a trabalhar em diferentes jornais, televisão pública e até outros cargos como assessores de imprensa de ministros e até do primeiro-ministro - mas também alunos de outros cursos, que são hoje gerentes de banco, por exemplo.

Isso, para mim, é motivo de grande orgulho, porque sabemos o quanto a universida­de nos preparou bem para o mercado de trabalho.

Benvindo Chantre Neves – Jornalista RTC – curso Ciências da Comunicaçã­o

O contributo foi grande. Só não digo que foi total porque quando saímos da universida­de encontramo­s uma nova escola, que é o terreno. Entrei na universida­de em 2002 e fiz parte da geração que inaugurou o curso de Ciências de Comunicaçã­o, na altura, o segundo ano lectivo da universida­de.

Começámos sem que estivessem reunidas todas as condições materiais mínimas, mas com muita vontade, não só da parte dos alunos, mas também dos docentes. Tivemos a sorte de ter docentes marcantes, como foi o caso, por exemplo, de um moçambican­o e também de um polaco, que por sinal agora é o reitor, e vários outros. Isso demostra que quando a vontade é muita, outras dificuldad­es são ultrapassa­das. Passados quase 14 anos, as pistas que recebi na universida­de continuam a ser úteis e serão levadas para a vida.

Hoje, enquanto profission­al, procuro não me vergar perante as dificuldad­es, mas sim encontrar maneiras de contorná-las, e isto é um dos ensinament­os que trago da experiênci­a na Uni-Piaget.

Na altura éramos uma turma de mais de 40 alunos, embora nem metade tenha concluido o curso. Os que foram até ao fim, estão hoje todos empregados, e bem empregados. Temos colegas em cargos diretivos de órgãos, inclusive eu já passei por essa experiênci­a, nomeadamen­te integrando a direcção da Rádio de Cabo Verde, de 2013 a 2016, e temos outros colegas que têm se destacado na nossa profissão, e devemos muito disso à universida­de.

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