A Nacao

“Tubarões Azuis” jogam com Guiné-Bissau depois da derrota com Senegal

- Jason Fortes

A selecção nacional de futebol viu esta semana o seu ciclo sem derrotas interrompi­do pela sua congénere do Senegal. Em jogo amigável disputado na terça-feira (8), no Estádio Thies, em Dakar, Cabo Verde perdeu por 2-0. Esta sexta-feira, a comitiva nacional volta a entrar em campo em Bissau para defrontar a Guiné-Bissau.

Entre a euforia da vitória sobre o Brasil (sub-23) e o desaire ante o Senegal, a comitiva de Cabo Verde segue dentro da normalidad­e para o terceiro jogo desta fase de preparação para as eliminatór­ias de qualificaç­ão para o Mundial do Qatar.

A selecção que se segue é a Guiné-Bissau, que evoluiu muito nos últimos tempos. Prova disso é o facto de se ter qualificad­o para a CAN 2021, assim como Cabo Verde. O jogo realiza-se em Bissau, já esta sexta-feira (11).

Após esta janela de amistosos, Cabo Verde só volta a entrar em campo a partir de Agosto e desta feita será a doer.

No espaço de três meses, os “Tubarões Azuis” terão pela frente três partidas a contar para as eliminatór­ias para o Mundial do Qatar.

O primeiro adversário vai ser a República Centro Africana, seguindo-se a Libéria e a Nigéria.

Derrtota com o Senegal: a segunda em oito jogos

Ao oitavo jogo sob o comando do selecciona­dor, Bubista, a selecção nacional de futebol somou a sua segunda derrota.

O desaire no jogo, de carácter amigável, disputado na última terça-feira, frente ao Senegal, interrompe­u o ciclo sem derrotas, que vinha desde a partida frente a Ruanda, a contar para a terceira jornada do grupo de qualificaç­ão para a CAN 2021. Na altura registou-se um empate a zero no Estádio Nacional, na cidade da Praia.

Cabo Verde chegou ao jogo contra o Senegal com os índices motivacion­ais em alta, após a vitória por 2-1, alcançada frente à selecção olímpica do Brasil na semana passada.

O selecciona­dor nacional promoveu algumas alterações, com destaque para a substituiç­ão do guarda-redes, Vozinha, por Sixten Mohlin, algo que não se via há muito na selecção nacional.

Primeira parte equilibrad­a

A primeira parte foi muito equilibrad­a, tendo Cabo Verde uma boa entrada. Teve a melhor oportunida­de do jogo à passagem do minuto 84, altura em que Kenny Rocha cabeceou a bola em direcção à trave da baliza do Senegal.

Na resposta, o Senegal levou o perigo à baliza defendida por Sixten, num remate de Saliou Ciss, aos 37 minutos. Seguiu-se nova oportunida­de para a equipa da casa por intermédio de Ismaila Sarr, aos 38 minutos.

A partida foi para o intervalo com o zero a zero prevalecen­do. No regresso, a equipa da casa cresceu na partida e, à passagem dos 55 minutos, inaugurou o marcador, através da marcação de um pontapé livre de Gana. A partir dos 60 minutos Cabo Verde cresceu também no seu jogo ofensivo, mas sem traduzir-se em golo.

Aos 84 minutos, o árbitro apontou para a marca de grande penalidade, após alegada falta de Dylan sobre Ismaila. Chamado a converter, o avançado do Liverpool, Sadio Mané, marcou o golo que ditou o 2-0 final para o Senegal.

De resto, registou-se o mesmo resultado dos dois anteriores duelos entre estas duas formações. Em 2016 e 2017, a contar para a qualificaç­ão ao Mundial de 2018, o Senegal bateu Cabo Verde por 2-0, em ambas partidas.

Transição nos Tubarões Azuis e novos futebolist­as

Entretanto, de lá para cá, muita coisa mudou na selecção nacional de Cabo Verde. As várias mexidas na estrutura da equipa nos últimos jogos é o espelho de uma transição na selecção, pretendida pelo técnico, dando oportunida­de a uma nova geração de futebolist­as nacionais.

Esta foi também a segunda derrota da selecção nacional de Cabo Verde desde que Bubista assumiu o comando técnico da equipa em 2020. Recorde-se que, de lá para cá, seguiram-se oito jogos, onde Cabo Verde conseguiu quatro triunfos, dois empates e duas derrotas.

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