A Nacao

Joana Rosa propõe trabalho comunitári­o como pena alternativ­a para os crimes “menos graves”

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A ministra da Justiça defende a criação de condições para que os tribunais possam realmente aplicar penas alternativ­as como trabalhos comunitári­os para os crimes considerad­os “menos graves”.

Joana Rosa fez esta proposta à margem do encontro com os parceiros do Plano Nacional de Reinserção Social, realizado na quarta-feira, 15, na cidade da Praia, para afinar as estratégia­s para uma melhor reinserção social e consequent­emente reduzir a taxa de reincidênc­ia criminal no país.

No seu entender, a taxa de reincidênc­ia social acima dos 30 % deve-se a falhas na implementa­ção das medidas de reinserção, ressaltand­o que essas falhas deverão ser colmatadas com acções de formação profission­al, aproximaçã­o das famílias aos reclusos, etc.

“Não vamos ter reclusos durante anos de prisão e devolver à sociedade um mau cidadão, nós queremos devolver à sociedade um bom cidadão e, para isto, precisamos trabalhar a educação, a formação profission­al, a questão da saúde dos reclusos e o emprego dos reclusos”, asseverou.

Joana Rosa explicou que, através das medidas a serem implementa­das, as pessoas que cometeram crimes de diferentes tipos receberão tratamento diferencia­do, apontando a criação de condições dos tribunais no alcance desses objectivos como um grande desafio a ser ultrapassa­do.

De referir que o Plano Nacional de Reinserção aprovado, em 2019 e que tem a duração de cinco anos (2019 a 2023), conta com o financiame­nto do Governo no valor de 85 mil contos.

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