Carlos Veiga promete ser o guardião “apartidário” da Constituição
Nesta sua terceira corrida à Presidência da República, agora com alcunha de Kalu, Carlos Veiga promete ser “guardião independente” da Constituição da República e “promotor do diálogo que conduzirá Cabo Verde ao desenvolvimento”, caso for eleito a 17 de Outubro.
Carlos Veiga deu ponta pé de saída na corrida às eleições de 17 de Outubro, com o pronunciamento da sua vontade em ser o próximo Presidente da República no dia 4 de Março passado. E 16 de Agosto formalizou a sua candidatura junto do Tribunal Constitucional para mais esta “aventura” com o propósito de “servir o país”.
Apoiado pelo partido de que foi co-fundador, MpD, e da UCID, Carlos Veiga, que foi o primeiro chefe de Governo escolhido em eleições livres e multipartidárias a 13 de Janeiro de 1991, espera que esta sua terceira tentativa ter resultados diferentes de 2001 e 2006.
“Desta vez, estou a concorrer em uma situação em que o maior partido que me apoia está no poder por ter ganho as eleições legislativas. Para além disso, tenho mais experiências e acho que posso perfeitamente não cometer os erros que cometia antes. Estou em melhores condições para ganhar”, afiançou em entrevista recente à TCV.
Promessas
Sob o lema “Unir para avançar”, Kalu promete defender a democracia e manter viva a Constituição, por consagrar direitos, liberdades e garantias aos cabo-verdianos, conforme discursou na apresentação pública da sua candidatura, no dia 5 de Setembro.
Se eleito a 17 de Outubro, este concorrente promete ser um PR dialogante e “um guardião da Constituição”, aquele que dará uma “atenção especial” às comunidades emigradas e ao sector da justiça.
Em suma, “um Chefe de Estado deve trabalhar com independência e sintonia de modo a garantir a estabilidade necessária ao desenvolvimento do país”.