“Pretendo planificar, programar e unir Cabo Verde”
Já na sua primeira tentativade se tornar o Presidente da República de Cabo Verde, nas eleições de 2011, Joaquim Jaime Monteiro, revelou que a sua preparação para o cargo estava em curso desde 1996.
Contudo, naquela primeira tentativa apenas recebeu 2.1% dos votos. Já em 2016 quase que duplicou o número de apoiantes, com 4277 votos, equivalente a 3.4% do score geral.
Nesta sua terceira corrida ao Palácio do Platô, Djack Monteiro, como é popularmente conhecido, foi o sexto concorrente a formalizar a sua candidatura junto do Tribunal Constitucional. Na ocasião, 18 de Agosto último, aproveitou para sublinhar ao A NAÇÃO que, desta vez, se não houver fraude eleitoral, sairá vitorioso.
“O meu diálogo é e será com o meu povo, com o povo cabo-verdiano. Os outros candidatos para quê dialogar com eles, a máquina de fraude que se instalou em Cabo Verde é horrível. Os partidos, a CNE e o próprio cidadão são responsáveis por esta situação fraudulenta que se instalou em Cabo Verde”, acusou.
À semelhança dos outros anos, 2011 e 2016, o candidato mantém o seu foco na sociedade cabo-verdiana, sempre com o lema “Do povo, com o povo e para o povo”, tendo como objectivo “planificar, programar e unir Cabo Verde”.
Apesar de no sistema de governo cabo-verdiano o PR não ter poderes executivos, entende, mesmo assim, que “é preciso equacionar o problema cabo-verdiano”, na linha de que “todos os problemas são equacionáveis”.
Por isso mesmo, considera o Presidente da República pode desempenhar um papel importante.
Na corrida presidencial pela terceira vez consecutiva, Joaquim Jaime Monteiro reafirma o seu compromisso com o povo. Entende que “é preciso equacionar o problema cabo-verdiano”, na linha de que “todos os problemas são equacionáveis”.
Suíla Rodrigues