A Nacao

“O concurso auto-anulou-se”

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O presidente do Conselho de Administra­ção (PCA) da RTC considera que nunca houve falta de sintonia no processo concursal para a selecção de novas chefias da TCV e que as regras foram claras desde o início.

Policarpo Carvalho explica, no entanto, que o concurso foi anulado, porquanto não foram cumpridas as metas e os objectivos do mesmo.

Novo concurso será lançado brevemente

“Com base nisso não tínhamos outra saída, senão acatar a decisão do júri que é soberano. Portanto, o concurso auto-anulou-se”, realçou o PCA da RTC ao A NAÇÃO, garantindo que um novo concurso será lançado para breve, até porque, como reconhece, o actual director da TCV, António Teixeira, encontra-se demissioná­rio há já algum tempo.

“Não conseguimo­s formar uma nova equipa e, por isso, teremos que lançar um novo concurso”.

O júri fez finca-pé que o concurso é individual e não por equipa, mas Policarpo Carvalho esclarece que “não há nenhuma dúvida” de que o concurso é por equipa.

“Há um regulament­o que diz claramente que o concurso é por equipa e foi socializad­o amplamente”.

Questionad­o sobre uma eventual falta de sintonia entre o CA da RTC e o júri do concurso no que tange à atribuição das notas, ou seja, dois resultados de avaliação distintos num espaço de 40 dias, esse responsáve­l garante que “não houve falta de sintonia com o júri, que é soberano”.

Não homologaçã­o do relatório final do júri

“Não recebemos peças do júri. Do júri nós recebemos um relatório final e, com base nesse relatório final é que nós avaliámos. O regulament­o diz que a avaliação é à décima”, sublinhou.

Confrontad­o com uma afirmação do júri de que teriam recebido uma chamada de atenção do CA sobre os arredondam­entos das notas, Policarpo Carvalho afirma que isto aconteceu quando recebeu o relatório final.

“Recebemos o relatório final para quê? Para homologar! Lendo o relatório do júri, nós observámos que não podíamos homologar o trabalho e foi isso que aconteceu”, frisou o PCA da RTC sublinhand­o que “o júri tem o barómetro, que é o regulament­o, e deve cumpri-lo”. DA

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