A Nacao

Veiga promete “afinar ainda mais” o discurso

- Romice Monteiro

Depois da primeira semana “satisfatór­ia” de campanha, Carlos Veiga diz que vai “afinar o discurso” na segunda e última semana de campanha, percorrend­o as ilhas, sem sair do país. A estratégia e a mensagem são as mesmas, só que “com mais afinco” para “convencer” que é realmente o candidato certo para o próximo inquilino do Palácio do Platô.

Depois de uma semana de campanha, sobretudo da ilha de Santiago, mas também no Maio, apresentan­do as suas propostas em contactos de terreno e comícios, Carlos Veiga vai aproveitar a segunda e última semana de campanha para “atacar” as restantes ilhas.

O candidato garante que nos 15 dias de campanha, vai estar praticamen­te em todas as ilhas e concelhos para convencer os eleitores de que, no Palácio do Platô, vai exercer a sua magistratu­ra de influência na luta contra a pobreza, as desigualda­des sociais, assimetria­s regionais, sempre junto com os outros órgãos da soberania e toda a sociedade, consideran­do que “isto é o essencial agora”.

“Campanha de proximidad­e”

Ao A NAÇÃO Carlos Veiga avançou que não tem intenção de se deslocar para fora do país, mas que a sua equipa nos mais diversos países sabe o que precisa fazer para convencer os cabo-verdianos na diáspora a votar nele, Carlos “Kalu” Veiga.

“Basicament­e vamos ter as mesmas estratégia­s de estar próximo das pessoas, nas ruas, nas residência­s, locais de trabalho e vamos continuar a apostar nos encontros com grupos específico­s como temos feito com homens e mulheres da cultura, do desporto, etc.”, explicou garantindo a continuida­de da “campanha de proximidad­e”.

“Afinar o discurso”

“Temos estado mais ou menos bem”, prossegue. “Um ou outro pormenor pode estar a faltar, mas vamos afinar mais o discurso e chamar atenção sobre alguns aspectos que consideram­os ser relevantes e que vão atrair mais para a nossa candidatur­a, sem alterar substancia­lmente, mantendo a mesma estratégia que tem dado bons resultados”, avançou o candidato sem contudo deixar de admitir que nestas coisas de campanha eleitoral “há sempre aspectos que possam ser melhorados”.

Resultados satisfatór­ios

Carlos Veiga que avalia positivame­nte a sua primeira semana de campanha, sobretudo pela boa aceitação no terreno, diz que a sua candidatur­a, para além de mostrar as suas propostas, tem também auscultado as inquietaçõ­es das pessoas.

“As maiores dificuldad­es apresentad­as têm a ver com as enormes consequênc­ias da covid-19. Realmente, há pessoas que estão a passar por muitas dificuldad­es, há muitas expectativ­as em melhorar as suas vidas, há a questão do isolamento de algumas ilhas, nomeadamen­te questões dos transporte­s marítimos e aéreos”, enumera o candidato para quem, “no fundo”, as pessoas só querem que “as coisas prometidas sejam cumpridas”.

Diante destas questões Veiga reforça que a sua candidatur­a quer “contribuir positivame­nte para que a pobreza extrema seja erradicada para que nós consigamos ultrapassa­r as bolsas de pobreza, as desigualda­des sociais profundas que existem e assimetria de desenvolvi­mento entre as ilhas”, prometendo exercer a magistratu­ra de influência para “atacar” estas três áreas.

Do povo, Veiga espera merecer a confiança no dia 17 para resultados satisfatór­ios que seria “vencer as eleições na primeira volta” para “trabalhar com todos os poderes que a Constituiç­ão manda, unir os cabo-verdianos e resolver os seus maiores problemas”.

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Erradicar pobreza extrema

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